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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Poesia: "Não quero viver cem anos, se for pra viver sem ela", um mote glosado por Renato Santos

Não quero viver cem anos
Se for pra viver sem ela

Enquanto o sono não vem
Eu vou matando a saudade
Num trago de ansiedade
Das lembranças de meu bem.
Em cada tragada tem
Um verso pensando nela
Da cama eu olho a janela
E vejo um quadro de enganos
Não quero viver cem anos
Se for pra viver sem ela

Eu não quero nem saber
De outra mulher pra mim
Sem ela tudo é o fim
E até prefiro morrer
Como é que posso viver
Lembrando sua partida
Se só restou por guarida
Aquele olhar tão profundo
Não quero nada no mundo
Sem ela na minha vida

Vou me lascar no aguardente
Pois por ela estou sofrendo 
Não quero um peito batendo
Sem ter ela em meu batente
Não quero ser um vivente
Morrendo de solidão
Lamentando uma paixão
Que pouco a pouco me mata
Retorna mulher ingrata
E devolve meu coração

Renato Santos


Pajeú da Gente

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