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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Poesia: "Num Bula Não", por Jefferson DeSouza

DRE

Doutor, conversa mais entronchada
Eu tenho é 60 ano
E ainda num ‘tô’ viçando
De aceitar tal empreitada
Cruz em ‘bera’ de estrada
Eu deixei foi um ‘bucado’
Já vim pra cá obrigado
Fazer essa diabo de ‘consurta’
Pra querer tu, um ‘fi da puta’
Desrespeitar meu respeitado

Vá enfiar esse dedo
Nas ancas do satanás
Pois mexer aqui atrás
Tu num mexe nem tão cedo
Eu sou ‘homi’ de respeito
Preservador do próprio nome
Toda vida eu fui ‘homi’
Deixar num há de ser agora
Essa tal Próstata estoura
Mas o senhor não comi

O pobre Dr. Fragoso
Se esforçou na explicação
Dizendo ser uma prevenção
Aquele exame curioso
Um tanto quanto desonroso
E um ‘bucado’ atrevido
Até que o impasse do furico
Devagarzinho amoleceu
Com duas hora o ‘véi’ cedeu
Fazer o exame foi convencido

Mas antes o ‘véi’ pegou peixeira
Segurou firme na mão
Desceu as calça ‘inté’ o chão
Se acocorou na alta esteira
La vinha a dedada certeira
Pro doutor fazer o tato
Mas um pouco antes do ato
O ‘véi’ tratou de avisar
Se depois do dedo enfiar
Tu inventar de rodar eu te mato

Após o enxame feito
O velho se ajeitou com pressa
– Doutor ‘tenhamo’ uma conversa
Sou de ‘famía’ de respeito
E não ‘damo’ a nenhum sujeito
Liberdade de a desonrar
O senhor ‘bulio’ num lugar
Onde volta num tem mais não
Só nos restando uma solução
Se ‘bulio’ tem que casar…

Jefferson DeSouza
Poeta Jéfferson Desouza
Poeta de Santa Terezinha

JBF

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