Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende
Um sonho de magia e de pecados.
Uma alada canção palpita e ascende,
Frases que a nossa boca não aprende,
Murmúrios por caminhos desolados.
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas…
Quando, inerte, na paz do cemitério,
O meu corpo matar a fome às rosas!

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