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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Poesia: "Nos tempos de menino", por Virgílio Siqueira




















Nos tempos de menino

Era o caminho da roça
A pureza de Maria
A folha verde no mato
A chuva, quando caí
Passarim, rio, regato
A natureza sorria

Era o beijo que eu cultivava
A vida que eu bem queria
Do jeito que eu sonhava
Realmente acontecia
Queria um fruto, plantava
Vingava o fruto, eu comia

Da morte eu não tinha medo
A morte eu não conhecia
Não tinha nenhum segredo
Andar no mato sem guia
Nunca era tarde nem cedo
Meia noite ou meio dia

Fui menino mais que sete
Ou ‘dezessete légua e meia’
Menino fui cassetete
Sangue de fogo na veia
Bola de gude, pivete
Menino bola-de-meia

Fui menino meia-noite
Menino fui meio-dia
Menino vento de açoite
Fui o ventre da folia
Menino trovão da noite
Fui chuva, fui invernia

Fui menino pistoleiro
Menino caramanchão
Menino fui sapateiro
Menino, carro de mão
Menino fui cangaceiro
Menino fui Lampião

Virgílio Siqueira 

Virgilio Siqueira
Do Livro: Poeta, cidadão-comum - de 1997

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