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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 20 de outubro de 2013

Poesia: "Almíscares e candores", a poesia de Virgílio Siqueira

Foto: Almíscares e candores 

Parei
Espreitei, imóvel e silente
Porque um pássaro, meu amigo, cantou
E, dizendo-me que bem-me-viu
Deu-me boas-vindas

Falou-me da chuva e do sol
E desvendou-me os segredos
De como eles tingem arco-íris

Aqui, nesse universo
Por onde quer que eu me embrenhe
Converso com formigas, pássaros, besouros e abelhas
Que me ensinam sobre a faina e a leveza de como tocar a vida

Converso, também, com pétalas e espinhos
(Elas, que imitam asas de borboletas; eles que me instigam)

A flora oferta-se ao mirar, como a estrada aos pés
Neles se configuram: candura aos meus olhos
Definição aos meus passos

Aqui
Nessa imensidão de luzes
Onde as manhãs chuvosas se revestem
Com a textura da aurora, até ao meio-dia

E se estende à tarde 
Que se deleita pelo que viceja
Pelo que explode das ânsias da terra
Pelos cânticos naturais de silvos
E pelos almíscares nos ares

Onde a noite se condensa e se enfeita
Com tremeluzir de estrelas
Envoltas em clarão de lua cheia

Entrego-me aos candores que aqui me tocam
E aos encantamentos que me levam
A nunca deixar de ser criança

Virgílio Siqueira










Almíscares e candores

Parei
Espreitei, imóvel e silente
Porque um pássaro, meu amigo, cantou
E, dizendo-me que bem-me-viu
Deu-me boas-vindas

Falou-me da chuva e do sol
E desvendou-me os segredos
De como eles tingem arco-íris

Aqui, nesse universo
Por onde quer que eu me embrenhe
Converso com formigas, pássaros, besouros e abelhas
Que me ensinam sobre a faina e a leveza de como tocar a vida

Converso, também, com pétalas e espinhos
(Elas, que imitam asas de borboletas; eles que me instigam)

A flora oferta-se ao mirar, como a estrada aos pés
Neles se configuram: candura aos meus olhos
Definição aos meus passos

Aqui
Nessa imensidão de luzes
Onde as manhãs chuvosas se revestem
Com a textura da aurora, até ao meio-dia

E se estende à tarde
Que se deleita pelo que viceja
Pelo que explode das ânsias da terra
Pelos cânticos naturais de silvos
E pelos almíscares nos ares

Onde a noite se condensa e se enfeita
Com tremeluzir de estrelas
Envoltas em clarão de lua cheia

Entrego-me aos candores que aqui me tocam
E aos encantamentos que me levam
A nunca deixar de ser criança

Virgílio Siqueira
Virgilio Siqueira 

Fonte: Facebook do autor

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