'É algo simplesmente moral, termos direito
sobre o que é nosso', diz o guitarrista
| Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, a formação clássica da Legião Urbana Divulgação / Flávio Colker |
RIO - Dado Villa-Lobos e
Marcelo Bonfá conseguiram, na última quinta-feira, dia 18, o direito de usar a
marca Legião Urbana. A liminar foi concedida pelo juiz da 7ª Vara Empresarial
do Tribunal de Justiça do Rio, Fernando Cesar Ferreira Vianna, contra a Legião
Urbana Produções Artísticas, administrada pela família do vocalista da banda,
Renato Russo, morto em 1996.
Na ação, Dado e Bonfá acusam a
Legião Urbana Produções Artísticas de serem impedidos de utilizar o nome Legião
Urbana. Não podem, por exemplo, agendar shows e eventos que contem a história
da banda.
— (A liminar) É
interessante para podermos usar algo que é nosso — explica Dado. — Não que isso
vá acontecer, não temos nenhum plano. É algo simplesmente moral, termos direito
sobre o que é nosso.
A Legião Urbana Produções
Artísticas surgiu em 1987, junto com outras três empresas criadas pelos
integrantes da banda para proteger os interesses dos músicos. Renato Russo era
o sócio majoritário da empresa. Nessa época, a banda entrou com pedidos de
registro da marca “Legião Urbana” no Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual (INPI). Mas o registro só foi obtido depois que Dado Villa-Lobos e
Bonfá deixaram a sociedade, e a empresa passou aos cuidados da família de
Renato Russo.
O GLOBO
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