sexta-feira, 19 de julho de 2013

Música: Legião Urbana >> Propriedade da marca era exclusiva da família de Renato Russo

 'É algo simplesmente moral, termos direito sobre o que é nosso', diz o guitarrista


Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, a formação clássica da Legião Urbana
Foto: Divulgação / Flávio Colker
Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, a formação clássica da Legião Urbana Divulgação / Flávio Colker 

RIO - Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá conseguiram, na última quinta-feira, dia 18, o direito de usar a marca Legião Urbana. A liminar foi concedida pelo juiz da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Fernando Cesar Ferreira Vianna, contra a Legião Urbana Produções Artísticas, administrada pela família do vocalista da banda, Renato Russo, morto em 1996.
Na ação, Dado e Bonfá acusam a Legião Urbana Produções Artísticas de serem impedidos de utilizar o nome Legião Urbana. Não podem, por exemplo, agendar shows e eventos que contem a história da banda.
— (A liminar) É interessante para podermos usar algo que é nosso — explica Dado. — Não que isso vá acontecer, não temos nenhum plano. É algo simplesmente moral, termos direito sobre o que é nosso.
A Legião Urbana Produções Artísticas surgiu em 1987, junto com outras três empresas criadas pelos integrantes da banda para proteger os interesses dos músicos. Renato Russo era o sócio majoritário da empresa. Nessa época, a banda entrou com pedidos de registro da marca “Legião Urbana” no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Mas o registro só foi obtido depois que Dado Villa-Lobos e Bonfá deixaram a sociedade, e a empresa passou aos cuidados da família de Renato Russo.

O GLOBO

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