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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 16 de junho de 2013

Música: O novo olhar de Zizi Possi

No show ‘Tudo se transformou’, que traz ao Rio, cantora celebra ‘a grandeza que é ficar de pé’

Outra. “Não são as músicas que estão diferentes. Sou eu que estou”
Foto: Divulgação / Rama de Oliveira

RIO - Foram várias cirurgias na boca, depois na coluna cervical. Uma infecção séria, dez meses sem andar. No meio de tudo, a perda do pai e de um irmão. Entre 2009 e 2011, a cantora Zizi Possi passou por poucas e boas (“Quase fui para o andar de cima!”, conta). Agora, recuperada da tempestade física e emocional, ela celebra: “A gente não sabe a grandeza que é ficar de pé!”. E celebra onde mais gosta de estar: no palco. Depois de passar por algumas capitais brasileiras, Zizi chega ao Rio neste domingo, no Teatro Bradesco, com seu novo show, “Tudo se transformou”, que sai em CD e DVD, em julho, pela gravadora Eldorado.
— Não são as músicas que estão diferentes. Sou eu que estou diferente! — avisa a cantora, que vem à cidade acompanhada por uma formação enxuta, composta por um fiel colaborador, o pianista Jether Garotti Jr., o violonista Rogério Delayon e o percussionista Guello.
A música que deu título ao show é um samba de Paulinho da Viola que ela carregou de “Cantos e contos”, show feito ao longo de 2008 para marcar os 30 anos de carreira. Eram repertórios diferentes e muitos convidados, numa temporada que foi registrada em dois DVDs.
— Havia uma quantidade enorme de músicas, foi um exercício muito bacana de concentração e de improviso — recorda-se Zizi, que, depois de passar pelo turbilhão, diz ter conquistado maturidade como cantora e mulher. — Hoje, tenho um novo olhar sobre tudo, o cotidiano, a música... Comecei a ver algumas canções de forma muito diferente.


Canção da filha
Uma dessas músicas, que por sinal está no show, é “Meu mundo e nada mais”, que gravou para o álbum-tributo “A voz da mulher na obra de Guilherme Arantes”, a convite de Marina Lima.
— Ela disse que a música era a minha cara. Fico eternamente grata à Marina por isso — conta Zizi. — A poesia dessa música é bem intensa.
Outras novidades embalam o repertório de “Tudo se transformou”. Há uma parceria de Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown (“Sem você”), uma canção de uma nova compositora, a gaúcha Necka Ayala (“No vento”) e “Cacos de amor”, feita pela filha, a cantora Luiza Possi, com Dudu Falcão.
— Estava doente quando ela me mostrou a música. Fiquei tão feliz de ver minha filha numa parceria tão bacana que a primeira coisa que fiz quando melhorei, ainda com cateter debaixo do braço, foi gravar o “Cacos” no DVD dela — conta.
De resto, Zizi canta números conhecidos de seus fãs, como “Com que roupa?” (Noel Rosa) e “Filho de Santa Maria” (Itamar Assumpção e Paulo Leminski), sucessos como “Noite” e “A paz”, além de “Chico e Edu pra caramba, Gonzaguinha, e por aí vai”. E comenta entrevista recente em que expressou seu descontentamento com a falta de poesia na produção atual da MPB.
— Ainda tenho a mesma opinião. As pessoas estão dando tudo de si, mas falta muito chão até chegar à coerência, à beleza de um Chico, um Caetano, um Gil ou um Gonzaguinha — diz ela, que já planeja um novo disco, com “novas sonoridades”.

SILVIO ESSINGER 
O GLOBO

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