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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Música » A volta da Querosene Jacaré e outras pernambucanas dos anos 1990

Pedimos ao nosso repórter e baterista da Querosene Jacaré para narrar a volta da banda e de outras à labuta
Banda Querosene Jacaré. Crédito: Leopoldo Nunes/Divulgação

Advertência: este texto foi escrito na primeira pessoa! Loucura dos editores, violação do dogma da imparcialidade jornalística? Enfim… O caso é que o repórter é também baterista da Querosene Jacaré, banda pernambucana que volta após mais de dez anos parada para celebrar os 15 anos de Você não sabe da missa um terço, nosso primeiro disco, produzido pelo amigo Zé da Flauta. E não estamos só: uma turma da nossa geração está de volta. Eu não havia cogitado a ideia de escrever em causa própria. Mas, já que lançaram o desafio, pensei: “Pra quem fez a cobertura do Abril pro Rock interpretando extraterrestre, não é assim tão dramático!”

O primeiro show da comemoração será nesta sexta-feira, no Festival Nação Cultural, em Caruaru, interior de Pernambuco. Eu, Ortinho (vocal), Alfaia (baixo), Cinval (percussão) Hélio Loyo e Tonca (guitarras) vamos focar o repertório em 12 das 13 músicas de Você não sabe… - a instrumental Coice da jumentaficou de fora. Incluímos a nunca gravada Segura a onda e Tô doidão - parte do CD Reiginaldo Rossi - um tributo (1999). Pensamos em incluir uma ou duas do nosso segundo disco, Fique peixe (2001), mas ainda não foi dessa vez.


Como diz Ortinho, “voltamos para nos divertir!”. Há outros shows em vista, talvez até fora de Pernambuco. Mas não estão em pauta a composição e a gravação de novas músicas. Os ensaios têm sido produtivos e divertidos. Nem parece que não tocamos juntos há tanto tempo (isso é clichê, mas é verdade!). E, ao contrário do que se pode pensar, o clima não é de nostalgia, mas de redescobrimento e reentendimento das criações. Algo como: “Tocávamos tal música nesse andamento, não seria melhor alterarmos?” Ou: “O QJ é considerado rock, mas é interessante notar como o funk está presente no nosso som. Nem tinha me dado conta!” Essa observação é minha mesmo. Bom, é isso. É amanhã, em Caruaru. Até lá!

Serviço
Festival Nação Cultural
Atrações: Rogéria, Querosene Jacaré, Lira e Karina Buhr
Quando: Sexta-feira, às 21h
Onde: Estação Ferroviária (Caruaru)

O QUE ELES ANDARAM FAZENDO

Ortinho | O cantor e compositor tem três discos solo: Ilha do destino (2002), Somos (2006) e Herói trancado (2010). O próximo disco, intitulado Fóssil, deve sair até o fim do ano. Dengue, baixista da Nação Zumbi, e Yuri Queiroga estão auxiliando na pré-produção do disco.

Cinval | O inquieto rapaz já gravou em seu apartamento nada menos que 26 discos solo. O mais recente se chama Primitivo digital, lançado no final do ano passado. O CD foi gravado em parceria com o flautista Ciano, do Quinteto Violado.

Hélio Loyo | O guitarrista, filho do compositor de frevos de bloco Getúlio Cavalcanti, acorda cedo quase todos os dias para surfar. Chegou a tocar na banda de Junio Barreto e na de Ortinho.

AD Luna | Em São Paulo, manteve a Monjolo com o colega Alfaia. Em junho, grava novo EP do Malakov, grupo com influências de MPB, rock e soul (ouça aqui: https://soundcloud.com/malakov-ep). Está em dúvida se toca ou não na Lady Murphy, pois faz um tempo que não ensaiam, digamos, direitinho.

Alfaia | Está finalizando juntamente com o parceiro Eudes Ciriano, o DJ Incidental, o primeiro EP do Projeto Superlage. O som é uma mistura de cumbia eletrônica com reggae, sambas e ritmos pernambucanos. Link para ouvir: soundcloud.com/superlage.

Tonca | Depois da parada do Querosene, o guitarrista chegou a tocar na banda de Silvério Pessoa e se apresentar com seu trabalho solo, com fortes inclinações para o samba, jazz e rock. Chegou até a gravar um disco, mas ainda não o lançou.

ELES TAMBÉM ESTÃO VOLTANDO

Câmbio Negro HC
O grupo hardcore comandado pelo baterista Nino foi criado em 1983, fez o primeiro show no ano seguinte e gravou dois LPs: O espelho dos deuses (1990) e Terror nas ruas (1992). Parada durante oito anos, a banda voltou a ensaiar há dois. Além de Nino, fazem parte da atual formação Pedrito (guitarra), Jairo (baixo) e Wilfred (vocal), que também faz parte do Cruor.

Matalanamão
A banda punk-erótica do Alto José do Pinho sempre protagonizou shows enérgicos e divertidíssimos. O quarteto se separou por tempo indeterminado, em 2009. A banda gravou um novo CD, Nasceu tem que criar, no ano passado com 12 músicas autorais. Também são conhecidos pela militância contra o preconceito a pessoas portadores do vírus da Aids.

Jorge Cabeleira
Após dez anos parada, a banda Jorge Cabeleira e o Dia em que Todos Seremos Inúteis que une rock, psicodelia e elementos nordestinos ao seu som fez o primeiro show do retorno no Festival Rec-Beat deste ano. As imagens e o som captados na apresentação deverão entrar em DVD, que terá fotos antigas e depoimentos a respeito do grupo.

Realidade Encoberta
Entre meados dos anos 1980 e início da década seguinte, o Recife presenciava a formação de uma rica cena de heavy metal, punk e hardcore. Entre os destaques, a Realidade Encoberta, com o som que une hardcore e thrash (subgênero do metal). Em 2013, os rapazes voltaram a ser apresentar e estão até com disco na área.

Bonsucesso Samba Clube
Reggae, ska, afrobeat, música latina e ritmos do Norte e do Nordeste do Brasil formam a teia sonora da banda olindense. No início deste ano, a Bonsucesso já voltou tocando em uma festa, realizada na terra natal. O vocalista Rogerman garante que o retorno é pra valer, com direito a novas composições e promessas de muitos shows.

AD Luna - Diarios Associados

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