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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Música: Elba Ramalho inicia turnê do álbum ‘Vambora lá cantar’, no NET Rio

Show de seu 31º álbum mistura  sucessos e novas canções, ritmos do Nordeste e outras levadas de samba e tango
 

No espetáculo, Elba canta hits como “Aconchego” e “Bate coração”.
Foto: Divulgação
RIO - Cinco meses após o lançamento de seu 31º álbum , “Vambora lá dançar”, Elba Ramalho estreia nesta segunda-feira, às 21h (voltando na terça-fiera), no Teatro NET Rio, o show completo do novo trabalho. Carregando o mesmo título do álbum, o espetáculo é marcado por canções que mesclam gêneros tipicamente nordestinos: forrós, xotes, cocos, frevos e maracatus, que são misturados a levadas de samba e tango, entre outros gêneros. A ideia da cantora é levar ao palco o clima de festa dançante que caracteriza o trabalho de estúdio.
— Em São Paulo, por exemplo, tinha planejado um roteiro, mas como não era um teatro, o clima foi esquentando, e a gente vai atendendo ao espírito do público — diz Elba.
O show começa quente, com três faixas do novo disco, “Embolar na areia” (Herbert Azul), “Deitar e rolar” (Antonio Barros e Cecéu) e “Frevo meio envergonhado” (Monique Kessous). Mas como as duas apresentações acontecem num teatro, com espectadores sentados na plateia, Elba também preparou momentos mais intimistas, emotivos.
— É um show de teatro, então vou poder seguir mais o roteiro que preparei, que é cantar algumas canções mais românticas, mais densas, como “Palavra de mulher”, “Todo sentimento” e também “Ave de prata”, que eu não cantava há muitos anos — diz Elba.


Ela refere-se à canção-título de seu primeiro disco, lançado em 1979. A faixa, composta por seu primo Zé Ramalho, ganha novos arranjos e atende a um antigo pedido dos fãs.
— Sempre me pediam para eu cantar essa música, mas eu não via muito sentido. Até que eu escutei a gravação do Filipe Catto e fiquei encantada. Depois cantamos juntos no palco, e decidi retrabalhar a canção — conta Elba. — Agora, é um dos momentos mais fortes do show, fizemos uma levada meio tango, com aquele sentimento do Zé. Ele fez a música para mim, eu estava começando a carreira. A gente vivia muito junto nessa época. Eu, Zé, e mais todo o pessoal do Ceará que estava chegando ao Rio. Era um cenário muito efervescente.
Histórias como essas e muitas outras serão contadas por Elba em cena. Entre blocos de canções, ela planeja repassar momentos importantes da sua trajetória artística, interpretando sucessos, sobretudo dos anos 1980, e revelando as histórias que os acompanham.
— Canto o CD novo, mas também os sucessos.
Ela fala de “Bate coração”, “Banho de cheiro”, “Gostoso demais”, “Chão de giz” e “Aconchego”, esta última assinada por Dominguinhos e Nando Cordel, que também compuseram juntos a atual música de trabalho de Elba, “Minha vida é te amar”, que faz parte da trilha sonora da novela “Flor do Caribe”, da TV Globo. Em seu mergulho ao passado, Elba remonta ao início da carreira, quando era uma atriz recém-chegada ao Rio de Janeiro e aceitava, ainda insegura do que representaria tal convite, participar da montagem de "Ópera do malandro", musical escrito por Chico Buarque em 1978.
— Minha carreira começou aí, com “Palavra de mulher”, que volto a cantar no show.
Chico também será escutado em faixas como “Não sonho mais”, incluída na trilha do filme “República dos assassinos”, dirigido por Miguel Faria em 1979, e também na canção que encerra o roteiro programado por Elba, “Folhetim”.
— Há uma década não cantava “Não sonho mais” — conta.
Outra que Elba retoma é “Súplica cearense” (Catulo da Paixão Cearense), que emenda com “Nordeste independente” (Bráulio Tavares e Ivanildo Vila Nova).
— Escolhi essas porque têm a ver com a seca que continua no sertão, mais um ano de sofrimento, de lamentos, de promessas não realizadas. Mas ao fim do roteiro tem sempre o momento em que o público comanda a festa.

Luiz Felipe Reis
O Globo

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