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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 20 de março de 2013

MÚSICA: DIDO Garota que se foi, mas voltou (ainda bem)

Dido lança novo disco recheado de belas letras, arranjos ricos e batidas eletrônicas que lembram do passado

Dido é uma daquelas cantoras lembradas pelo grande público apenas por alguns (poucos) hits. No caso dela, "Thank You", que ganhou o mundo após uma forcinha do rapper Eminem, "My Lover´s Gone", tema da personagem Mel, na novela "O Clone", e "White Flag", cujo clipe teve participação do eterno vampiro do seriado "Angel", David Boreanaz. Uma grande injustiça, diga-se.

Dido Armstrong lança disco em que explora o que melhor sabe fazer: letras profundas e arranjos luxuosos em batidas eletrônicas ao estilo Faithless

Sempre muito discreta, Dido meio que sumiu após o fraco disco anterior, "Safe Trip Home". O trabalho era aguardado com ansiedade após o excelente "Life for Rent", mas decepcionou. Letras fracas, se comparadas ao que ela já tinha feito, e melodias uniformes. Daqueles discos difíceis de ouvir mais do que duas vezes.
Processo

Foram quase cinco anos até este "Girl Who Got Away", talvez, o mais eletrônico de todos os seus trabalhos - sim, em maior ou menor grau, ela sempre flertou com este universo. É como se Dido estivesse voltando aos seus tempos de Faithless (trio do qual seu irmão fazia parte e ela, vez por outra, contribuía compondo ou adicionando vocais às canções). Rollo Armstrong, aliás, o irmão em questão, é seu parceiro até os dias de hoje. Além dele, assinam a produção do disco nomes como Sister Bliss (também ex-integrante do Faithless) e Brian Eno.

O álbum abre com "No Freedom", uma daquelas músicas cujos versos vão dão dando pequenos socos no estômago do ouvinte. "Não há amor sem liberdade/Não há liberdade sem amor", canta Dido. As canções "Girl Who Got Away" e "Let Us Move On", que tem participação do rapper Kendrick Lamar, deve fazer os fãs respirarem aliviados: a boa e velha Dido está de volta mesmo.

Em "Blackbird" ela usa até um trecho da letra repetido no começo sobre uma batida simples até explodir num arranjo cheio de camadas. Ousado e com um ótimo resultado. "Por que eu te trago amor/Quando tudo o que você me traz é dor?", diz um trecho da letra. "Sitting on the Roof of the World" e "Happy New Year", com sua levadinha bossa nova, são outros destaques de um disco que merece atenção.


FILIPE PALÁCIO (REDATOR)
Diário do Nordeste

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