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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 21 de maio de 2016

Poesia: "A paisagem do Sertão, é um cenário de cinema", um mote glosado por Antônio Carneiro




A paisagem do Sertão
É um cenário de cinema

Uma cerca de faxina
Um terreiro, um quintal
Uma Vaca num curral
Ruminando rama fina.
Numa casa pequenina
O Bicudo é o problema
Um cantar de Seriema
Um preá varrendo o chão
A paisagem do Sertão
É um cenário de cinema

Uma senhora pitando
Dá tragada no cachimbo
O limo desce no limbo
Com a boca salivando.
Uma vó velha salvando
Um Pinto gogó de ema
A cuia serve de esquema
Na busca da salvação
A paisagem do Sertão
É um cenário de cinema

Uma Serra cachimbando
Uma manhã de sereno
Um velho poda o terreno
Outro vem atrás arando.
O neto dele plantando
Ao lado d'uma Jurema
A neta na arupema
Tira o cisco do feijão
A paisagem do Sertão
É um cenário de cinema

Poeta Antônio Carneiro


CANTIGAS E CANTOS

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