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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

TELEVISÃO: Humorista Batoré se diz magoado com A Praça é Nossa, do SBT, e feliz com o papel em Velho Chico

Pernambucano estava afastado da televisão há 12 anos
Batoré estava afastado há 12 anos da televisão. Foto: TV Globo/Divulgação

O ator Ivanildo Gomes, de 44 anos, não dialoga sem humor. Até em entrevistas, ele não poupa piadas. Com tantos anos de trajetória, o pernambucano de Serra Talhada ficou conhecido como Batoré, personagem cômico. O retorno à televisão, após 12 anos afastado, foi na novela Velho Chico, dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Na primeira fase do folhetim com supervisão de Benedito Ruy Barbosa, ele incorporou um delegado nordestino. O convite surgiu de maneira inesperada, como tudo que ocorre na vida dele.

Quando estava hospedado em uma pousada na Zona Norte de São Paulo em dezembro, Batoré estava indo embora quando o telefone do local tocou. Era o produtor de elenco Luiz Antônio Rocha. "A princípio, achei que era trote… Eu disse que não tinha desejo de trabalhar na Globo, e sim, necessidade. Pensei que ele tinha fumado maconha estragada", recordou, em entrevista ao Viver.

Dias depois, ele já havia embarcado para o Nordeste. Batoré se mudou para São Paulo aos 11 anos, mas ainda carrega as expressões nordestinas. "Luiz Fernando me perguntou sobre o dialeto nordestino. Por exemplo, na fala do delegado, havia 'trouxa' no texto. Eu sugeri que substituíssem por 'besta'. Em outro momento, havia o 'não se avexe'. Pedi para trocar por 'não se aperreie’. Ainda soltei um 'babônica', e Rodrigo Santoro levou um susto e perguntou o que era ", contou.

Como foi o convite para entrar no elenco de Velho Chico?
Foi coisa de Deus. Eu já tinha saído da Praça é nossa há 12 anos. Eu era um pré-adolescente. Quando estava na Praça, não podia ir em outros canais. Eu era proibido de ir. Estava sem contrato com emissora. Sem trabalho em sequência há 12 anos. E eu nunca achei que teria a cara da Globo. Nem a Globo teria a minha. Até porque a Globo teria que ser feia… Luiz Antônio Rocha já tinha colocado meu nome em outra obra, mas não tinha sido aprovado.

O que achou do diretor Luiz Fernando Carvalho?
Luiz Fernando Carvalho é um diretor corajoso, audacioso, genial e pediu para pegar todos os meus materiais. O Batoré, ele já conhecia. Ele me queria para um papel sério. Até isso ele foi ousado. O delegado não é engraçado. Eu participei de seis a oito capítulos.

E a reação do público com a sua participação?
A força é tão grande desses capítulos que estão me dando uma projeção maior que minha carreira toda. Fui no programa da Fátima Bernardes, estou dando entrevistas… Eu não tinha noção do quanto a Globo era potente. Graças a Deus, sou muito conhecido. O personagem Batoré ainda é muito cobrado. Foi muito bom o trabalho que fiz. O personagem é meu. Humor de situação.

Sentiu dificuldade por estrear em novela com um papel fora da comicidade?
Não deu tempo de me preparar. Já viajei para Alagoas. Para mim, é mais fácil fazer rir. Nasci com esse dom. Tenho um raciocínio rápido. Acho difícil acordar cedo e ir trabalhar. Se não der certo o humor, eu vou ter que trabalhar. Então tem que dar certo.

Vi que você guarda mágoa de Carlos Alberto Nóbrega, apresentador da Praça é nossa…
Eu fiquei chateado, mas esqueci isso. Como entrei em evidência, começaram a surgir fofocas. SBT é a melhor casa que tem para trabalhar. Eu dava Ibope. O maior confronto da Globo era eu. Eu não entendi porque entrei na lista de cortes, se eu dava resultado. Eu descobri que Carlos Alberto tinha colocado meu nome, ele era meu padrinho de casamento. Eu sou um ótimo profissional, sou pontual… nunca ganhei por escrever, nunca fui atrás disso. Fiquei cinco anos como figurante da Praça. Em nenhuma homenagem, Batoré é lembrado. Mas sou um cara muito feliz. Já sou grato por tudo que aconteceu. Isso já coroou minha carreira. Nunca me senti uma pessoa realizada profissionalmente. Agora me senti assim. Minha carreira merecia ser coroada. Não esperava que era no horário nobre.


Por: Fernanda Guerra - Diário de Pernambuco

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