Um naufrágio nos mares da cobrança;
O descompasso errado numa dança
Um navio perdido, sem ter rota.
Levantei o meu mastro da esperança;
Teu sorriso igualmente o da criança
Escondia no peito uma estrada torta.
Revelava uma estranha criatura,
Que imagina o amor ser possessão.
Dei um salto, pulei um grande muro,
Deixei livre o meu nauta coração.
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