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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 16 de março de 2016

COMÉDIA: Jerry Lewis, 90 anos de um gênio do humor

Max Rose é um drama sombrio sobre um velho que, ao enterrar a mulher, descobre que a união de 65 anos talvez tenha sido construída sobre uma mentira
Jerry Lewis quase matou de rir jornalistas de todo o mundo que participavam de uma coletiva em sua homenagem / Foto: AFP/ANNE-CHRISTINE POUJOULAT

Jerry Lewis quase matou de rir jornalistas de todo o mundo que participavam de uma coletiva em sua homenagem

Foto: AFP/ANNE-CHRISTINE POUJOULAT


Há três anos, Jerry Lewis, aos 87 anos, quase matou de rir jornalistas de todo o mundo que participavam de uma coletiva em sua homenagem, no Festival de Cannes. O curioso é que ele estava em Cannes com um drama, Max Rose, de Daniel Noah, e sua coletiva - individual - antecedeu a do filme. Max Rose é um drama sombrio sobre um velho que, ao enterrar a mulher, descobre que a união de 65 anos talvez tenha sido construída sobre uma mentira.

Com um drama desses, seria até natural que Jerry Lewis falasse com os jornalistas aos prantos, mas ele estava hilário. Bancou o surdo, riu da atrofia muscular que emperrou a carreira e fez piada com o próprio isolamento - durante 18 anos esteve afastado do cinema, brigando para viabilizar um filme que ficou maldito, O Dia em Que o Palhaço Chorou. Naquele mesmo ano - 2013 - fez uma participação em Até Que a Sorte nos Separe 2. Leandro Hassum ama Jerry Lewis. "É o cara mais engraçado do mundo", disse certa vez ao repórter.
Os franceses concordam. O próprio fato de Cannes haver estendido o tapete vermelho para Jerry não foi por acaso. Nos EUA, ele era só um palhaço. O culto a seu gênio começou na França. Foi lá que Jerry Lewis adquiriu reconhecimento como autor. E nesta quarta-feira, 16, é festa para ele. Jerry faz 90 anos - 90! Nasceu Joseph Levitch em Newark, New Jersey, em 1926, filho de um ator de vaudeville de origem russa e de uma pianista de rádio Aos 15, já dublava canções para efeitos cômicos. Aos 18, e após um brevíssimo período como ‘Joey’ Lewis, já era Jerry.

Formou dupla com Dean Martin. Começaram em casas de shows, passaram pelo rádio e pela TV até chegar ao cinema e a parceria acabou porque cada um se julgava o melhor. Ainda na fase com Martin, fizeram algumas comédias (Artistas e Modelos, Ou Vai ou Racha) com Frank Tashlin, que virou o mentor de Jerry. Em 1960, tornou-se diretor - O Mensageiro Trapalhão. O segundo filme já era obra de um artista conceitual, e talentosíssimo - O Terror das Mulheres. Com O Professor Aloprado, de 1963, estabeleceu-se como psicanalista da América. Como ator e diretor, sempre gostou de se desdobrar em inúmeros personagens, fazendo rir de si mesmo Seu humor é verbal e visual e ele gosta de revelar o cenário, desmontando o mecanismo do próprio gag em cena. Por conta disso já foi chamado de maior humorista do cinema sonoro. Humorista, sim. Ator, também. Antes de Max Rose, já mostrara ser um grande intérprete de drama em O Rei da Comédia, de Martin Scorsese. Um artista desse tamanho não passa em branco. Ria com Jerry em O Bagunceiro Arrumadinho - de Tashlin. À 0h15, no Telecine Cult.

Do Estadão Conteúdo

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