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Para Que Vim
Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.
Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.
Texto: Gilberto Lopes
Criador do Blog.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Poesia: "Divisões da vida", um poema de Enoque Ferreira Leite

terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Rio Pajeú: “O Rio da minha infância – Parte 2”, por Gilmar Leite


Há anos, a sociedade civil, empresarial, agroindustrial, está destruindo nossos mananciais de água.

Facebook do Autor
Poesia: "Idealismo", um soneto de Augusto dos Anjos
Falas de amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?
Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
— Alavanca desviada do seu fulcro —
E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
GENTE: Antônio Nóbrega percorre o Brasil em busca de manifestações populares
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Rio Pajeú: "O Rio da Minha infância - Parte 1", por Gilmar Leite



O RIO DA MINHA INFÂNCIA

A poesia de Paulo Robério

O pouco d'água evapora
Na caldeira do verão
Ninguém ouve mais trovão
No solo não cai neblina
Aqui mesmo em Petrolina
É grande a calamidade
Não chove mais na cidade
Nem na área campesina.
Meus animais sem ração
Eu fiz uma plantação
De palmas pra socorrer
Gastei muito sem poder
E trabalhei no pesado
Mas não tive resultado
Reclamo da minha sina
Pois o galo de campina
Comeu o que foi plantado.
Não quer comer o xerém
Que comprei no armazém
E espalhei no roçado
Quer matar de fome o gado
Destruindo a plantação
Pus espantalho no chão
Pra ver se espantava ele
Virou foi poleiro dele
E minha palma a ração.
Lá da Agro Curaçá
Eu plantei ela por cá
Achei muito interessante
E pensei que ia avante
Por ser livre do Carmim
Mas não é do "passarim"
Apenas da Cochonilha
Meus nervos tão uma pilha
Vendo ela chegar ao fim.
Pra não ter mais prejuízo
Alguma ação é preciso
Adotar pra reverter
Ou a palma vai morrer
Ou os passarinhos vão
Ou Deus manda a solução
Que querendo Ele não tarda
Ou recorro a espingarda
Carabina de pressão.

domingo, 27 de dezembro de 2015
São José do Egito: 101 anos de Louro, 60 anos de Zeto > "Já vai começar a feira", por Ésio Rafael
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Fotos de Paulo Carvalho |
Cantadores de várias gerações e regiões do Nordeste iam chegando com suas violas à tira colo, caminhando perfilados, até a home do genial poeta. Parecia mesmo uma procissão onde cada poeta conduzia o seu próprio andor em um dos lados das costas.
Nomes famosos se aglomeravam na rua, na calçada, no terraço, no corredor e na cozinha do "Rei dos Trocadilhos", apoiados por dona Helena Marinho, mãe de todos e guardiã da cidade.
Familiares, amigos, admiradores e poetas, ao som das violas, das glosas e das prosas teciam o dia que parecia terminar num piscar de olhos, com tantas coisas para se admirar. Sobre a mesa, o café da manhã era rotativo, e pra quem fosse chegando. O cantador, "poeta/vaqueiro", Pedro Amorim, de extenso bigode e camisa quadriculada, chegava, de Itapetim, com meio saco de galinha de capoeira ("legítima" como diria dona Mercês, mãe de Zeto) retirava do ombro e fazia a devida entrega para "Mãe Nena".
Na sala/terraço, as duplas de violeiros se revesavam ininterruptamente, para os "baiões de viola". Urbano Lima, apologista, escritor e empresário do mundo das construções, era figura carimbada nos aniversários do Louro. O Professor Paulo Marques, da URFPE, que o Pedro Amorim o batizou de - Padre eterno, em consequência de sua longa barba, também participava da festa anual. Estudantes secundaristas e universitários, também faziam parte. Joselito Nunes, poeta, escritor, também conferia presença, além de divulgar os poetas, ao publicar vários livros dos cantadores, por ser ele, diretor da Imprensa Universitária da URFPE. Enfim, toda a cidade se mobilizava para os festejos de aniversário do mestre.
Hoje, filhos e netos celebram o aniversário do poeta com o apoio principal do - INSTITUTO LOURIVAL BATISTA, localizado na cidade de São José do Egito.
No mais, vamos encerrar essa história de hoje, com dois versos, sendo um do Louro e outro do Zeto. A começar por Lourival, numa- Roda de Glosa, no clube Democrático em Arcoverde, durante o Festival de Violeiro, onde só tinha "fera", dentre elas, Patativa do Assaré, nos anos 80, em cima do mote dado por Diniz Vitorino - COVEIRO SEM ESPERANÇA/NÃO SEPULTE O MEU PASSADO:
DA MORTE ÉS UM BENEMÉRITO
SETENTA ANOS DE PRETÉRITO
E QUASE NADA DE FUTURO
EU VIVO PAGANDO JURO
E UM TANTO IMPRESSIONADO
HOJE ABATIDO E CANSADO
DEIXE O VELHO SER CRIANÇA
COVEIRO SEM ESPERANÇA
NÃO SEPULTE O MEU PASSADO.
DE IR PRA IGREJA DE DEUS
OS TEUS OLHOS JUNTOS AOS MEUS
ETERNIZARAM OS INSTANTES
FOMOS LIVRES E ERRANTES
QUE LOUCURAS COLOSSAIS
JUNTAMOS OS IDEAIS
PRA NO FIM DAR TUDO ERRADO
ESTÁ TUDO CONSUMADO
NÃO NOS PERTENCEMOS MAIS.
sábado, 26 de dezembro de 2015
Maria Bethânia: 'A poesia tem uma sensualidade infernal'

Maria Bethânia lança 'Caderno de Poesias' - Divulgação
TV: Renato Vianna vence o The Voice Brasil 2015
Paulistano abocanha mais de 50% dos votos

Renato Vianna é o grande vencedor do The Voice Brasil 2015
TV Globo/Reprodução
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Poesia: "Jesus", um soneto de Anderson Braga Horta

o luar no firmamento constelado.
Natal – noite de luz, noite divina.
Cristo – um lírio na treva do pecado.
meigo, intenso clarão abençoado:
do espaço, a estrela aos simples ilumina
o berço do Senhor recém-chegado.
dão-lhe incenso, ouro e mirra, hinos e flores…
e o Menino, alegrando-se, sorria…
E as estrelas, chorando de ternura,
cintilavam nos olhos de Maria.
GAFE: Erro de design teria causado confusão em concurso de Miss Universo
As críticas foram reforçadas na página de um evento internacional de design, que compartilhou a imagem nesta terça-feira (22). "A proporção das letras com o nome das ganhadoras está muito mal", "E isso porque é só o design de uma informação", diziam alguns comentários. O apresentador, no momento da correção, chegou a mostrar ao público o papel: "Isso é exatamente o que está no cartão. Eu vou assumir a responsabilidade por isso. Foi erro meu. Estava no cartão. Erro horrível. Mas o resultado certo, eu posso mostrar-lhes aqui: a vice-campeã é a Colômbia", falou.
80 ANOS: 80 anos de Duda celebrado com carnaval em pleno dezembro
Músicos foram foram tocando do Centro até a casa do maestro
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Duda regendo o orquestrão diante do prédio onde morafoto: Fernando da Hora/JC Imagem
A Praça da Independência, durante o Carnaval se transformava em Quartel General do Frevo, toda a folia da capital convergia para a pracinha localizada no Centro do Recife, no encontro das Avenidas Guararapes e Dantas Barreto. O local já foi também palco para apresentações de cordelistas, violeiros, emboladores e coquistas, Fica lotada o ano inteiro. Ontem as pessoas que ali fazem ponto confundiram com mais uma pregação religiosa o ajuntamento de pessoas que se formou no final da tarde. Não imaginavam que se tratava de músicos, até surgirem rostos bem conhecidos, o maestro Spok, o cantor Claudionor Germano e o compositor Severino Luís de Araújo (autor de Morena Azeite).
O encontro foi convocado pelo maestro Ademir "Formiga" Araújo para homenagear o maestro Duda, que completou 80 anos ontem. Tinha que ser no QG e com muito frevo. O aniversariante, no entanto, não aparecia. "Ele foi no Arruda pegar o caldinho que encomendou para os músicos", explicou outro maestro, Spok. Os músicos foram esquentando os instrumentos. O povo foi chegando. Logo Fogão (Sérgio Lisboa) e a Marcha nº 1 do Clube Mixto Vassourinhas (Matias da Rocha/Joana Batista) ressoavam pela pracinha como nos velhos tempos. Não demorou, do nada, surgiu um passista, com um velho guarda chuva, como acontecia nos primeiros anos do frevo, ali mesmo. Um senhor, de uns 70 anos, bem vestido, também caiu no passo. Na orquestra, composta de uns 30 músicos, estava Rafael, neto do maestro Duda, que toca o sax Selmer com que o avô animou dezenas de carnavais. Ainda se esperou que o aniversariante chegasse ao QG do frevo. Duda ligou avisando que esperava o orquestrão na sua casa, na Rua José de Alencar, nos Coelhos.
Rua Nova, Ponte da Boa Vista, Imperatriz, Praça Maciel Pinheiro viram pela primeira vez este ano o frevo passar por elas como nos velhos tempos. Um arrastão comandado por Ademir e Spok, seguido por foliões, que não entendiam que Carnaval era aquele, mas atendiam ao chamado do frevo: "Eu adoro o frevo desde pequena, mas meus pais não deixavam que eu brincasse, diz Bernadete, 53 anos, moradora de Areias, fã de Claudionor Germano, com quem tira uma foto. Na frente do prédio em que mora, o maestro Duda regeu a orquestra por algum tempo e convidou o pessoal para o apartamento onde a cerveja estava esperando. Foi uma festa de músicos, sem "autoridades competentes", como era o frevo há cem anos.
José Teles
JConline
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
São José do Egito: 101 anos de Louro e 60 anos de Zeto, de 03 a 06 de janeiro de 2016

Igreja da Matriz de São José – 19h
- Missa do Cantador, com o poeta Pe. Luisinho
Cantadores: Valdir Teles e Diomedes Mariano
- Exposição permanente: Lourival Batista - 100 Anos de Poesia
- Exposição fotográfica: A Parte que Iluminou - de Josimar Matos
- Não tem só mandacaru de Tauiana Uchoa
- Bom dia, poeta! de Alexandre Alencar
- Recital: Lucas Rafael e Marcos Passos
- Lançamento de livro Cosmigalha, de Tonfil
- Recital da Roedeira: Izabela Ferreira, Thyelle Dias, Sara Cristovão, Dekiane Ribeiro, Mariana Veras e Dayane Lopes
- Silvia Patriota (Lançamento do CD, O Canto do Uirapurú)
- Kely Rosa
- Mambembe
- Cantoria: Rogério Menezes e Raimundo Caetano
- Recital: Chico Pedrosa
- Tonfil e Romane (França)
- Pernambuco Quartet (Antônio Marinho, Breno Lira, César Michiles, Lucas dos Prazeres)
- Bia Marinho
- Flávio Leandro (Abertura: Delmiro Barros)
Espaço João Macambira - 10h
- Espetáculo infantil: O Touro Azul e as Canções com Rildo de Deus e Anaíra Mahin
- Mesa de debate
Tema: Zeto
Com Ésio Rafael, Nõe de Jó, Luis Homero, Antônio José de Lima e Paulo Carvalho - Acolhida: Antonio Marinho
- Recital: Vanilson Cabeção e Ícaro Tenório
- Lançamento de livro e recital Adeus, de Miró, com intervenção visual de Raoni Assis
- Mestre Anderson e seu Terno de Maracatu
- Vozes e Versos
- Lucas dos Prazeres
- As Severinas (Lançamento do CD Tribos)
- Val Patriota (participação de Lostiba)
- Em Canto e Poesia
- Geraldo Azevedo
- Confraternização com Baião de Dois
- Leitura declamada do cordel 100 anos de Louro do Pajeú, por Arlindo Lopes
- Lançamento de livro “ O rei me disse fica, eu disse não” – 100 repentes de Lourival Batista, de Marcos Nunes da Costa, Maria Helena Marinho e Raimundo Patriota
- Recital: Paulo Passos e Alan Miraestes
- Lançamento do livro Nietzsche e Rosset – Alegria, impulso e criação e da coleção Filsofia em Cordel de Lindoaldo Campos
- Recital: Graça Nascimento
- Mesa de Glosa, Caio Menezes, Elenilda Amaral, Dudu Moraes, Dayane Rocha. Coordenação: Jorge Filó
- Cantoria: Valdir Teles e Diomedes Mariano
- Cantoria: Raimundo Caetano e Rogério Menezes
- Lucas de Oliveira interpreta Elomar
- Trio Retalhos em Cordas
- Henrique Brandão
- Maciel Melo