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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Poesia: "Serrote Agudo", um poema clássico de José Marcolino

Fazenda Serrote Agudo
Fazenda Serrote Agudo - Foto: Blog Águas do Pajeú

Serrote Agudo

Passando em Serrote Agudo
Em viagem incontinente
Vendo a sua solidão
Saí pesando na mente
Eu vou fazer um estudo
Prá contar á miúdo
Quem já foi Serrote Agudo
Quem está sendo no presente
Já foi um reino encantado
Foi berço considerado
Quem conheceu seu passado
Acha muito diferente
Aonde o touro em manada
Berrava cavando o chão
Fazendo revolução
Nos tempos época de trovoada
Dando berros enraivado
Por achar-se enciumado
Do seu rebanho afastado
Vacas que lhe pertenciam
A sombra do Juazeiro
Já lhe esperando o vaqueiro
Com seu cachorro trigueiro
Como seu grande vigia
Vaqueiros e moradores
Encantos, belezas mil
Onde reinavam os fugores
De um major forte e viril
Rico, porém animado
Fazia festa de gado
Onde o vaqueiro afamado
Campeava todo dia
Hoje sem Major sem nada
Só se ver porta fechada
Não se vê mais vaquejada
Não reina mais alegria
 
José Marcolino

 "Serrote Agudo, poesia musicada  por  Luiz Gonzaga  e José Marcolino"


CANTIGAS E CANTOS

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