quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Poesia: "Quando", um soneto de Benedicta de Mello


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Quando as tardes sentires mais bonitas…
E vires nas manhãs, luzes estranhas…
E os domínios das forças infinitas
Te atraírem acima das montanhas…

Quando esqueceres íntimas desditas…
Quando ficares a sonhar façanhas
Ou tiveres idéias esquisitas…
Quando perderes e pensar que ganhas…

Quando mentiras te fizerem crer,
E tanto em ti teu eu se vá mudando,
Que até mais um sentido logres ter…

Quando adorares quem te vai matando…
Quando teu já não for o teu querer,
Não há dúvida alguma, estás amando!…

Benedicta de Mello

Fonte: Jornal Besta Fubana / Por Pedro Malta


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