Pecador, réu das
fraquezas
Porém me julgo
feliz
Deus é bom, me fez poeta
Peço a Jesus, meu juiz
Ânimo e amor nesta vida
Pra se ver reconstruída
A nossa Igreja Matriz.
Na segunda, a 2 de maio
Foi grande a nossa surpresa
Pela queda inesperada
Porém usemos franqueza
Deus é bom, perfeito e forte
Evitou ferido e morte
Não há razão pra tristeza.
Nosso Monsenhor Rabelo
Bela torre construiu
Vinte e oito e vinte e nove
Começou e concluiu
De anos gastando dois
Quase cincoenta depois
Rachou, tombou e caiu.
A alma de quem a fez
Subiu para santa Altura
Sobe a alma, desce a torre
Prá nossa tristeza, há cura
No trabalho, dando exemplo
Vamos dar beleza ao templo
Que lhe deu a sepultura.
O Bispo no dia três
Fez grande reunião
Falou, facultou palavra
A todos sem distinção
Quem é de Deus não se cansa
Homem, mulher e criança
Lutam na reconstrução.
Se tudo fica no mundo
Levemos as boas obras
Tendo o pão de cada dia
São inúteis muitas obras
Quem é Cristão se prepara
O trem da morte não para
Nas suas cruéis manobras.
Os padres da freguesia
Antes em reunião
Combinaram para em junho
Entrarem em reconstrução
Mas surgiu o imprevisto
Se é vontade de Cristo
Vamos entrar em ação.
O tempo não poupa o templo
Pois viu-se o tempo rachá-lo
Relógio parou ponteiros
Sino emudeceu badalo
Sem badalo e sem ponteiro
Com papel, pena e tinteiro
Prá meu povo escrevo e falo.
Deus é bom, me fez poeta
Peço a Jesus, meu juiz
Ânimo e amor nesta vida
Pra se ver reconstruída
A nossa Igreja Matriz.
Na segunda, a 2 de maio
Foi grande a nossa surpresa
Pela queda inesperada
Porém usemos franqueza
Deus é bom, perfeito e forte
Evitou ferido e morte
Não há razão pra tristeza.
Nosso Monsenhor Rabelo
Bela torre construiu
Vinte e oito e vinte e nove
Começou e concluiu
De anos gastando dois
Quase cincoenta depois
Rachou, tombou e caiu.
A alma de quem a fez
Subiu para santa Altura
Sobe a alma, desce a torre
Prá nossa tristeza, há cura
No trabalho, dando exemplo
Vamos dar beleza ao templo
Que lhe deu a sepultura.
O Bispo no dia três
Fez grande reunião
Falou, facultou palavra
A todos sem distinção
Quem é de Deus não se cansa
Homem, mulher e criança
Lutam na reconstrução.
Se tudo fica no mundo
Levemos as boas obras
Tendo o pão de cada dia
São inúteis muitas obras
Quem é Cristão se prepara
O trem da morte não para
Nas suas cruéis manobras.
Os padres da freguesia
Antes em reunião
Combinaram para em junho
Entrarem em reconstrução
Mas surgiu o imprevisto
Se é vontade de Cristo
Vamos entrar em ação.
O tempo não poupa o templo
Pois viu-se o tempo rachá-lo
Relógio parou ponteiros
Sino emudeceu badalo
Sem badalo e sem ponteiro
Com papel, pena e tinteiro
Prá meu povo escrevo e falo.
O cristão jamais
esquece
O filho do
carpinteiro
Consentiu cair a
torre
Sem dar trabalho
ao coveiro
Quem tem fé,
justiça faça
Tomei por milagre
ou graça
Do nosso bom
padroeiro.
O católico tendo
amor
Vai trabalhar sem
preguiça
A casa de Deus é
nossa
Nos dá paz, honra
e justiça
Padre, Filho,
Espírito Santo
Se acham no mesmo
canto
Nos dando a benção
da missa.
Nosso Monsenhor
Rabelo
Inesquecível
pastor
Manda o seu irmão
Elias
Honrado e
trabalhador
Por sítio, vila e
fazendas
Arrumar óbulos e
prendas
Pra torre com todo
amor.
Ficou pronta em
vinte e nove
Muitos anos já se
vão
Pra nós era uma
relíquia
Do Padre Sebastião
Vamos dar perfeita
prova
Em lugar da velha,
a nova
Honrando-lhe a
tradição.
O poeta aqui convoca
Aos dignos paroquianos
Meu apelo é extensivo
A todos diocesanos
Feliz quem por Deus espera
Vamos deixar como era
O templo de tantos anos.
Falo
nos padres bondosos
Do torrão italiano
Primeiro vem Padre Mário
Domênico, simples e humano
Trabalho, fé, sensatez
Partem dois deixando três
José, Egídio e Caetano.
No trabalho dão exemplo
Do torrão italiano
Primeiro vem Padre Mário
Domênico, simples e humano
Trabalho, fé, sensatez
Partem dois deixando três
José, Egídio e Caetano.
No trabalho dão exemplo
São retos como obelisco
Amor, pureza, altivez
Não temem a perigo e risco
Com perfeita inteligência
Rendem clara obediência
Ao insigne Dom Francisco.
Falo nos padres porque
Trabalham com altivez
No pesado qualquer um
Luta como camponês
No lar, nos campos, templos
Seguem os perfeitos exemplos
Do grande João XXIII.
Pra todos são incentivos
Nesta tão dura peleja
Não desmintamos Euclides
Forte gente sertaneja
Disse o bispo e eu de novo
Se a igreja é do povo
Renovemos nossa igreja.
Dr. Josa é um exemplo
De amor e dinamismo
Por um triz, olhando a torre
Escapou do grande abismo
Disse Dom Francisco ao povo
O Josa nasceu de novo
Igual criança em batismo.
Como os apóstolos unidos
Provando amor e bondade
Fazendo mil sacrifícios
Com Deus, justiça e verdade
No trabalho dando a prova
Sino velho e torre nova
Alegram nossa cidade.
Amor, pureza, altivez
Não temem a perigo e risco
Com perfeita inteligência
Rendem clara obediência
Ao insigne Dom Francisco.
Falo nos padres porque
Trabalham com altivez
No pesado qualquer um
Luta como camponês
No lar, nos campos, templos
Seguem os perfeitos exemplos
Do grande João XXIII.
Pra todos são incentivos
Nesta tão dura peleja
Não desmintamos Euclides
Forte gente sertaneja
Disse o bispo e eu de novo
Se a igreja é do povo
Renovemos nossa igreja.
Dr. Josa é um exemplo
De amor e dinamismo
Por um triz, olhando a torre
Escapou do grande abismo
Disse Dom Francisco ao povo
O Josa nasceu de novo
Igual criança em batismo.
Como os apóstolos unidos
Provando amor e bondade
Fazendo mil sacrifícios
Com Deus, justiça e verdade
No trabalho dando a prova
Sino velho e torre nova
Alegram nossa cidade.
Confesso, quase chorei
Não escondo de ninguém
Fiquei como Jeremias
Olhando Jerusalém
Vendo o templo destruído
Se lá foi reconstruído
O nosso será também.
Nas ruínas da cidade
Lamentava Jeremias
Mas tudo estava previsto
Nas antigas profecias
Seu povo no cativeiro
Mas Jesus, santo cordeiro
Devolveu-lhe belos dias.
Cada católico, um soldado
Faça parte da campanha
Jesus disse: QUEM TEM FÉ
PODE REMOVER MONTANHA
Cabeças, braços e ombros
Já removeram os escombros
A batalha será ganha.
Nosso poeta João Campos
Bom cristão que ama a arte
Nos movimentos da igreja
Ele sempre toma parte
Fica o nome na história
Jesus fará da vitória
Tremular seu estandarte.
Fez 10 décimas sobre a torre
No folheto as apresento
De relógio, sino e cruz
Mostrando deslumbramento
Não surgem frases mesquinhas
Dez estrofes em dez linhas
São cem versos cem por cento.
Seu poema fará parte
Do folheto de cordel
Uma mensagem aos distantes
Nesta cruzada fiel
Quem ajuda nunca erra
Qualquer filho desta terra
Não vai tornar-se cruel.
Mira de Caboclo
achou
Na sua observação
A torre quase
ajoelhou-se
Numa genuflexão
Como que dando um
exemplo
Da última oração
no templo
Onde ouviu tanta
oração.
Nosso Dr. José
Ramos
Grande médico e
fazendeiro
Veio da Prata e
deu prata
Garrote além de
dinheiro
Tem fracos ramos
na raça
Mas este é madeira
grossa
Pra casa de
carpinteiro.
Outro médico e
fazendeiro
O nosso Dr. Bitú
Um P em lugar do B
Talvez passasse um
pitú
Se o bem à terra
deseja
Não nega um boi à
igreja
Quem tem turina e
zebu.
Não falar dos
outros médicos
Seria o poeta
injusto
Peçam garrote a
Soares
Bezerro a José
Augusto
Se não criam, tem
quem venda
Se ambos não têm
fazenda
Vão passar um
grande susto.
E no Rio de Janeiro
Em Brasília e Sobradinho
No nosso país inteiro
Filho de Deus, nosso irmão
Dá tua contribuição
Pra torre do Padroeiro.
Pelas culpas de Adão
Pelas fraquezas de Eva
Quem vem ao mundo não traz
Quem sai do mundo não leva
Quem tem e dá é feliz
Negando à Santa Matriz
Falta-lhe luz, sobra treva.
Combatida e não vencida,
A Igreja é infinita
O que nega ao Salvador
Vem o remorso e lhe agita
Como Judas se agitou
Mas, Cristo ressuscitou
Nossa igreja ressuscita.
Nossa comissão possui
Homens de boa vontade,
Mães de famílias honradas
Damas da sociedade
Em busca da melhor meta
A matriz pronta completa
Alegria da cidade.
Já perto da conclusão
Deste necessário apelo
Confio no Pajeú
Fraternal de amor e zelo
Pobreza ninguém alegue
Se tiver algum que negue
Eu jamais pretendei vê-lo.
Quem não pode dar dinheiro
Dá duas horas no dia
Com o seu trabalho honrado
Conservando a moradia
De seis que enxugam pranto
Pai, e Filho e Espírito Santo
Jesus, José e Maria.
Quem faz negócio com Deus
Precisa ter consciência
Porque não pagando certo
Para o fim da existência
Fica difícil a vitória
Quem não pedir moratória
Termina abrindo falência.
Quem não fez cuide em fazer
Quem já chorou vai sorrir
Trabalhando para Cristo
A recompensa há de vir
O Sino vai badalar
O relógio trabalhar
A cruz nos abençoar
Mas quando a torre subir.
Lourival Batista
Em Brasília e Sobradinho
No nosso país inteiro
Filho de Deus, nosso irmão
Dá tua contribuição
Pra torre do Padroeiro.
Pelas culpas de Adão
Pelas fraquezas de Eva
Quem vem ao mundo não traz
Quem sai do mundo não leva
Quem tem e dá é feliz
Negando à Santa Matriz
Falta-lhe luz, sobra treva.
Combatida e não vencida,
A Igreja é infinita
O que nega ao Salvador
Vem o remorso e lhe agita
Como Judas se agitou
Mas, Cristo ressuscitou
Nossa igreja ressuscita.
Nossa comissão possui
Homens de boa vontade,
Mães de famílias honradas
Damas da sociedade
Em busca da melhor meta
A matriz pronta completa
Alegria da cidade.
Já perto da conclusão
Deste necessário apelo
Confio no Pajeú
Fraternal de amor e zelo
Pobreza ninguém alegue
Se tiver algum que negue
Eu jamais pretendei vê-lo.
Quem não pode dar dinheiro
Dá duas horas no dia
Com o seu trabalho honrado
Conservando a moradia
De seis que enxugam pranto
Pai, e Filho e Espírito Santo
Jesus, José e Maria.
Quem faz negócio com Deus
Precisa ter consciência
Porque não pagando certo
Para o fim da existência
Fica difícil a vitória
Quem não pedir moratória
Termina abrindo falência.
Quem não fez cuide em fazer
Quem já chorou vai sorrir
Trabalhando para Cristo
A recompensa há de vir
O Sino vai badalar
O relógio trabalhar
A cruz nos abençoar
Mas quando a torre subir.
Lourival Batista
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