Fotografia de Jair Som Produções
IMORTAIS PALAVRAS
A
palavra que a mente às vezes pensa
E que
os lábios não tardam revelar
Poderá
ser sujeita à agradar
Até
mesmo ser vista como ofensa
Ou
melhor, a palavra está propensa
A ser
bem ou ser mal compreendida
Mas
em cada palavra proferida
O
sentindo correto ela comporta
Sendo
assim, a palavra só importa
Quando
não se confirma ser fingida
Da
entranhas profundas do meu ser
As
palavras emergem sem cessar
E se
agrupam em linhas à rimar
Numa
estrofe que a mente faz nascer
Com
esmero que leva a entender
A
grandeza externada na grafia
O meu
estro se orgulha, se extasia
Com a
rara riqueza do meu verso
Que
me priva de ter que ser disperso
Do
universo que emana a poesia
Minha
mente é fronteira sempre aberta
Para
entrar e sair conhecimento
Onde
a força do ativo pensamento
Se
depara com nova descoberta
E de
dentro pra fora ela liberta
Uma
cria de forma singular
Cujo
estilo se faz peculiar
Ao
poema real de verve nobre
Que
por ser verdadeiro se descobre
Que
não tem como não se eternizar
Arlindo
Lopes “Pirraia”
Poesia
extraída do Livro “Ponta de Espindo” do poeta Arlindo Lopes. Livro lançado
nesta ultima sexta-feira “28/12/18”.
CANTIGAS
E CANTOS
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