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"Eu
fumando o cigarro da saudade
E
a fumaça escrevendo o nome dela"
É
bem triste sofrer de solidão,
Lamentar
pela ausência de alguém,
Procurar
por prazer no que se tem
E
encontrar só vestígios de paixão.
Dá
um aperto feroz no coração
E
o juízo do homem desmantela,
A
fraqueza do macho se revela
Quando
vê que está só e que é verdade.
Eu
fumando o cigarro da saudade
E
a fumaça escrevendo o nome dela.
Eu
procuro esquecer, mas não tem jeito.
Já
tentei outro amor, mas não consigo.
Já
busquei um consolo, um ombro amigo,
Mas
a dor que lateja no meu peito
Não
me deixa viver, e eu suspeito
Que
é capaz de eu morrer pensando nela.
A
lembrança é um trator que me atropela
Esmagando
meu ser sem piedade.
Eu
fumando o cigarro da saudade
E
a fumaça escrevendo o nome dela.
A
saudade qual fogo me consome
Reduziu-se
a cinza o amor vivido,
Mas
se já não existe amor, sentido,
Seu
fantasma resiste, nunca some!
Transformou-se
num vício, numa fome
Incessante
e voraz, numa mazela.
O
vazio da ausência me flagela
E
me faz implorar por caridade.
Eu
fumando o cigarro da saudade
E
a fumaça escrevendo o nome dela.
Poeta
Jorge Henrique
Mote:
Domínio Público
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Poeta Jorge Henrique
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