domingo, 5 de março de 2017

Poesia: "Lágrimas também amam!", um soneto de José Adalberto

Foto de Severino Batista.
Foto: Arquivo Severino Batista

LÁGRIMAS TAMBÉM AMAM!

Por defeito ou medo de me entregar tanto
Nunca fui adepto de qualquer um sim
Mas agora eu sinto que até no seu pranto
Há algumas lágrimas que gostam de mim!

Toda vez que a gente perde algum encanto
Pra desconfiança que ameaça um fim
Devido o ciúme que não sabe o quanto
Difamar um sonho pode ser tão ruim,

A compreensão, mesmo angustiada
Guarda uma esperança pra ser aplicada
Deixando bem claro, no propósito seu,


Que amor não desiste, apenas recua
Enquanto o orgulho perde a razão sua
Pra sinceridade que nunca morreu.

Zé Adalberto

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