Quando faço algumas rimas
Amenizo os meus cansaços
A alma fica mais solta
Diminui meus embaraços
Parece que sinto Deus
Me carregando nos braços.
Amenizo os meus cansaços
A alma fica mais solta
Diminui meus embaraços
Parece que sinto Deus
Me carregando nos braços.
A poesia vem dos espaços
Chega me fazendo assédio
E eu me curo com ela
Como se fosse um remédio
Que uma pequena dose
Já aniquila o meu tédio.
Chega me fazendo assédio
E eu me curo com ela
Como se fosse um remédio
Que uma pequena dose
Já aniquila o meu tédio.
É meu amado remédio
Falo a verdade, não minto
É o calmante da alma
E o meu doce absinto
Que me embriago com ela
E mato as dores que sinto.
Falo a verdade, não minto
É o calmante da alma
E o meu doce absinto
Que me embriago com ela
E mato as dores que sinto.
A luz para o labirinto
E cores pra minha tela
Que quando o mundo castiga
Com dor, com chaga e mazela
Eu vou igual um menino
Me queixar nos braços dela.
E cores pra minha tela
Que quando o mundo castiga
Com dor, com chaga e mazela
Eu vou igual um menino
Me queixar nos braços dela.
A poesia me revela
O amor puro, a decência
Me dá carinho e afago
Da paz me traz a essência
Me mostra mundos perdidos
Que existem na consciência.
O amor puro, a decência
Me dá carinho e afago
Da paz me traz a essência
Me mostra mundos perdidos
Que existem na consciência.
Me livra da violência
Do feitiço e da mandinga
E mesmo comigo errado
Nem me bate e nem se vinga
E ainda me socorre
Na hora que a lágrima pinga.
Do feitiço e da mandinga
E mesmo comigo errado
Nem me bate e nem se vinga
E ainda me socorre
Na hora que a lágrima pinga.
Nenen de Santa.
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