Sentença.
Sonhar… viver... não mais! Nada é sublime
A minha alma amargurada assim chorava!
Com a culpa que sempre me deprime,
E a punição que ela não a suportava.
A minha alma amargurada assim chorava!
Com a culpa que sempre me deprime,
E a punição que ela não a suportava.
A consciência aflita com a voz que oprime
Continha o peso do erro que agrava
A incerteza de um suposto crime,
Mantendo a alma eternamente escrava.
Continha o peso do erro que agrava
A incerteza de um suposto crime,
Mantendo a alma eternamente escrava.
Fecharam-se as portas da felicidade,
Aprisionado fui sem a menor piedade,
Na cadeia fúnebre da matéria em plasma.
Aprisionado fui sem a menor piedade,
Na cadeia fúnebre da matéria em plasma.
E a ira muda que me fez aflito,
Carregou meu mundo além do infinito
Me transformando nesse vil fantasma.
Carregou meu mundo além do infinito
Me transformando nesse vil fantasma.
Daniel Nunes
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