Depois das dores insanas
O espírito se aquieta
Das tentações mais mundanas
Viajo entre as estrelas
Longe das visões humanas
E mágoas insaciáveis
E de dores que trucidam
Com aspectos miseráveis
Descanso a alma sofrida
Em campos inabitáveis
Me tornaram um peregrino
Toda vez que elas chegam
Da poesia eu toco o sino
E dou galopes de rimas
No cavalo do destino
De sonatas celestiais
Eu me torno um viajor
Dito regras anormais
E voo pra outros mundos
atrás dos campos da paz
Lágrimas e aperreios
Eu viajo a outras terras
Aonde na há receios
E elas me alimentam
Vertendo leite dos seios
Me levarem ao submundo
Eu trago rimas benfazejas
De um planeta fecundo
Pra ver se elas clareiam
A escuridão do mundo
Pois liras faço surgir
E saio espalhando acordes
Pra o mundo inteiro ouvir
E pinto a vida de cores
Que não pensei existir
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