Tua boca é para mim carmínea taça
em cujas bordas sorvo, trago a trago,
o divino hidromel com que embriago
o meu sonho de amor feito em fumaça!
em que meus lábios, trêmulos, afago
na incontida volúpia em que divago:
– Vivamos nosso amor… que a vida passa!
em que fica suspenso o meu ideal,
em que eu prendo minha alma semilouca!
sol de equador, que queima as minhas asas,
as asas de rubis da minha boca!
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