Poesia: "Súplica à inocência", um soneto de Andrade Lima

Súplica à inocência

Não aceito que alguém por negligência
E por falta de amor cometa aborto!
Eu pergunto: Você queria morto
Por alguém, ter nascido, excelência?

Diga não para a "PEC" sem essência
E não queira pra vida um desconforto...
É preciso atracar-se e sermos porto
Pra evitarmos a morte da inocência!

Todo aborto é um crime e quem aborta
Não tem alma de gente nem se importa
De correr até risco de morrer...

Acham pouco o que fazem todo dia?
A criança é símbolo de alegria...
Por favor, não a impeça de nascer!

Andrade Lima.
Em Teresina PI, 30/11/2016.

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