segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Poeta Egipciense Damião Andrade conquista o 1° Festival – Prosadores do Cordel (Via WhatsApp)


Primeiramente quero agradecer a Deus por me conceder participar deste festival com os poetas gigantes da cultura de Cordel e uma salva de palmas deixo para a plateia seleta! Que venha outros! Viva a Cultura! Viva Deus! Parabéns aos Poetas! Eis as glosas da grande final:  Alan Thomas x Andrade Lima
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I Festival – Prosadores do Cordel 

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Observação: Os motes glosados foram coletados na internet)

Final – 05/11/2016

Sextilha: Pra Deus não me castigar

Duelistas: Alan Thomas x Andrade Lima

A.T
Vou mudar os meus conceitos 

E a forma de pensar
Vou pedir perdão a Deus,
Quando for me confessar 

Que eu vou fazer de tudo
Pra Deus não me castigar.

A.L
Pra Deus não me castigar
Preciso lhe obedecer.
Não negar pão aos famintos
Nem a água de beber,
Porque o Mestre está vendo
Tudo quanto vou fazer! 


A.T
Não vou mais me envolver
Com droga nem facção 

Jejuarei todo dia,
Apenas com água e pão 

Pois quero me esforçar,
Pra ganhar a salvação.

A.L
Para cumprir a missão
Durante minha existência
Tenho que compreender
Com amor e paciência
Para não ser castigado
Castigando a inocência!


A.T
A Deus vou pedir clemência 

Pelos erros do passado.
Esvaziar-me do mundo
Encher-me com o sagrado
Que eu posso, mas não quero, 

Ser por Deus um castigado.

A.L
Não faço nada de errado
Nem vou contra sua lei.
Que castigos nessa vida...
Já sofri e só eu sei,
Quanto custa uma sentença
Que eu mesmo me condenei!

A.T
No passado eu errei 

Mais mudar hoje é preciso 

Aonde eu levei guerra,
Trago paz como aviso
Que eu quero está isento,
Para o dia do juízo.

A.L
Quem me pisa eu jamais piso,
Eu só sei pisar na Sé;
Para pagar as promessas
Numa caminhada a pé,
Vendo os milhões de fiéis
Conduzidos pela fé!

Mote em sete:
Nasci pra ser mensageiro
Dos dependentes do amor!

A.L
Como Arauto meu dever
É levar ao coração
Confiança e união,
Para o amor florescer.
É muito romântico ver
No jardim a bela flor
Ser regada com primor
Pelas mãos do Jardineiro...
Nasci pra ser mensageiro
Dos dependentes do amor!

A.T
Sentindo as emoções 

Que sente o namorado
Eu sinto-me inspirado 

Nas minhas composições.
E com essas vibrações
Que vem do interior
Eu me torno um autor 

De romance verdadeiro
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor.

A.L
Todo dia verso um verso
E através do notebook
Eu posto no Facebook
Nos murais do universo.
Ensino, aprendo e converso
Com gente de toda cor.
E a bússola do Criador
É quem me ensina o roteiro.
Nasci pra ser mensageiro
Dos dependentes do amor!

A.T
Em cada verso que faço, 

Canto paz e alegria
E esse dom da poesia 

No amor eu entrelaço.
Descrevo vendo um abraço 

D'um casal sonhador
Os dois sentindo calor,
Toque, carinho e cheiro
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor.

A.L
Nos sentimentos alheios
Eu gosto de viajar.
Minha missão é mostrar
Que o amor é sem receios.
Existem diversos meios
Para curar-se uma dor.
Todo beijo com sabor
Cura mais que o curandeiro.
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor!
.
A.T
Quando fito o olhar 

Na decência do casal
Baixa o sobrenatural 

E eu começo a versar.
Ao vê os dois passear
Na rua, seja onde for...
Chego em casa pra compor,
Um decassílabo inteiro
Nasci pra ser mensageiro 

Dos dependentes do amor.

Mote em Dez:
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia!
.
A.T
Uma voz quando falo meio rouca
Nicotina demais no meu pulmão 

Isso leva que à respiração,
Toda noite que deito seja pouca.
Uma mente esquecida, meia ouça,
Que esquece o que nunca esquecia
E as noites que tinham calmaria
Foi trocada por grandes pesadelos
E essas manchas que tem nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia.

A.L
Varei noites nos bares da cidade
Farreando com damas preciosas.
Todas lindas, singelas e cheirosas
Perfumando meu corpo com beldade!
Navegando no mar da vaidade
Eu pensei que jamais envelhecia.
A roupagem da minha fantasia
Desbotou-se devido os desmantelos...
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia!

A.T
Tantas noites em claro a beber,
Com amigos, parceiros de estrada
Totalmente uma vida desregrada,
Que levei muitos anos a viver.
Hoje velho, cansado, à mercê,
Do tumor que só cresce cada dia...
Roubou minha saúde e alegria
E me trouxe o maior dos atropelos
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia.

A.L
Desde quando nascemos nossa vida
Ela deve ser bem aproveitada.
Cada fase que passa é registrada...
Seja alegre, tristonha ou dolorida.
Quando um dia pra o céu fizer partida
Deixarei meu legado nessa via.
Peço ao povo que exalte a poesia
Que escrevi e com os livros tenha zelos.
Essas manchas que têm nos meus cabelos
São lembranças da minha boemia!
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Elaboração cartaz: 
El Gorrión

Facebook de Andrade Lima

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