Como quem busca dos céus redenção,
Estirando bem para o auto a sua mão
Com dedos ristes numa louca prece.
Talvez buscando acolchoar todo o chão,
Pra diminuir o atrito em colisão
Do galho em queda, quando ele esmorece.
Sufocam a mudez dos seus gemidos,
Enquanto o sol lhe surra com vapor.
É chicoteada sem lançar clemência
Pra que a chuva pinte vida em sua cor.
São José do Egito – PE, 29 de setembro de 2016.
NOTA 10
ResponderExcluir