
ENGENHO DE SAUDADE
O meu engenho de aço
Não moeu mais uma cana
Já faz mais duma semana
Que um alfenim não faço
Não vendi mais um cabaço
De garapa a freguesia
A máquina da nostalgia
É que trabalha à vontade
Meu engenho de saudade
Quebra cana todo dia.
Não moeu mais uma cana
Já faz mais duma semana
Que um alfenim não faço
Não vendi mais um cabaço
De garapa a freguesia
A máquina da nostalgia
É que trabalha à vontade
Meu engenho de saudade
Quebra cana todo dia.
Nunca mais fiz uma farra
Por causa da falta dela
Vou como um boi de barbela
Atrelado à almanjarra
Moenda só esbarra
De encontro a melancolia
E a fornalha não esfria
Queimando a felicidade
Meu engenho de saudade
Quebra cana todo dia.
Por causa da falta dela
Vou como um boi de barbela
Atrelado à almanjarra
Moenda só esbarra
De encontro a melancolia
E a fornalha não esfria
Queimando a felicidade
Meu engenho de saudade
Quebra cana todo dia.
Gregório Filó
Fonte: Facebook do Autor/poeta
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