
Soneto do Tempo
O tempo, meus amigos, é um ladrão,
Que rouba a juventude e a fantasia;
Que tira dos fulgores, a alegria
E só devolve dor e solidão.
Invade nossas vidas, qual tufão
Varrendo o que restou da utopia;
Deixando marcas de melancolia
Nas cordas de um sofrido coração.
Porém a mente humana,, estranha nave,
Que nem o tempo vil pode invadir,
Viaja em pensamentos, segue o rumo...
Porque a esperança é uma ave,
Que se empoleira n’alma e faz surgir
Caminhos novos, mesmo que sem prumo.
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