Esperança morta
Em quanto em sonhos, o meu eu
vagueia,
Seguindo os voos que erradia a mente
Deleitando em sonho o que a carne anseia
Padece o corpo em sono dolente.
Seguindo os voos que erradia a mente
Deleitando em sonho o que a carne anseia
Padece o corpo em sono dolente.
Em certas horas o luar clareia
Os pardos mantos de uma névoa ardente
E o pensamento a sonhar permeia
Expondo a dor desse ser carente
Os pardos mantos de uma névoa ardente
E o pensamento a sonhar permeia
Expondo a dor desse ser carente
E assim num sonho, o meu ser flutua,
Levando a alma a vagar tão nua
Buscando ao longe, algo que conforta,
Levando a alma a vagar tão nua
Buscando ao longe, algo que conforta,
E nada acha, esse ser errante,
Retornando ao leito, tendo no semblante,
As tristes liras da esperança morta.
Retornando ao leito, tendo no semblante,
As tristes liras da esperança morta.
Daniel Nunes
Fonte: Facebook do Autor/Poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário