segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Poesia: "Esperança morta", um soneto de Daniel Nunes












Esperança morta

Em quanto em sonhos, o meu eu vagueia, 
Seguindo os voos que erradia a mente
Deleitando em sonho o que a carne anseia
Padece o corpo em sono dolente.

Em certas horas o luar clareia 
Os pardos mantos de uma névoa ardente
E o pensamento a sonhar permeia
 
Expondo a dor desse ser carente

E assim num sonho, o meu ser flutua, 
Levando a alma a vagar tão nua
Buscando ao longe, algo que conforta,

E nada acha, esse ser errante, 
Retornando ao leito, tendo no semblante,
 
As tristes liras da esperança morta.

Daniel Nunes


Fonte: Facebook do Autor/Poeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário