Recluso no canto de uma calçada
De fé em farrapos, tristonho me sento
Sem promessa alguma, sem esperar nada.
Quem sequer me vê, segue sua estrada
Se me faltam forças, levantar eu tento
Mas ninguém me enxerga de mão estirada.
Que em comum comigo, tem a agonia
De viver a vida, debruçado à sorte.
De nascer sem muito, de morrer sem nada
Ter por risco a vida e ter por certo a morte.
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