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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Poesia: "Fiz da curva do braço um travesseiro Pra meu bem cochilar de madrugada.", um mote glosado por Gregório Filó




Fiz da curva do braço um travesseiro
Pra meu bem cochilar de madrugada.

Fiz da perna esticada uma barreira
Para ela jamais cair da cama
É assim que se faz com quem se ama
Nem que passe acordado a noite inteira
As carícias que fiz foi de maneira
Que ela não se sentisse incomodada
Quando ouvi o cantar da passarada
Descobri que era um sonho verdadeiro
Fiz da curva do braço um travesseiro
Pra meu bem cochilar de madrugada.

Muitas vezes um sopro de ternura
Vale mais que qualquer medicamento
Alivia uma dor, um sofrimento
Cura males que um médico não cura
Numa noite de inverno muito escura
Sobre o chão da choupana desolada
Para dar proteção a minha amada
Com meu corpo cobri seu corpo inteiro
Fiz da curva do braço um travesseiro
Pra meu bem cochilar de madrugada.

Gregório Filó

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