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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Poesia: "A seca passou distante do roçado do sertão", um mote glosado por Geraldo Amâncio


A seca passou distante
Do roçado do sertão

A ciência sem ter classe
Disse a seca é um espinho,
Que o motivo é o El Niño
E pediu que ninguém plantasse
Porque se plantar não nasce
Que vai ser grande o verão
Quando eu ouvi o carão
Recitar: meu povo plante!
A seca passou distante
Do roçado do sertão

De gente desanimada,
Escutava todo dia
Que a ciência dizia
Que não ia chover nada
Com a terra esturricada
Ia ser assombração
Só Deus garante o feijão
A ciência não garante
A seca passou distante
Do roçado do sertão

Foi com meu papai, primeiro
Que eu aprendi afinal
Sobre as 6 pedras de sal
Isso é muito verdadeiro,
No dia um de janeiro
Quando eu vi um torreão
Plantei semente no chão
Me animei dali por diante
A seca passou distante
do roçado do sertão

Tendo chuva, tudo cria
Tou feliz com meu roçado
Meu “baxi” tá alagado
A roça tem garantia
Tem maxixe e melancia
Já tem “bagem” de feijão
Meu Deus que satisfação
Ou que paisagem importante.
A seca passou distante
Do roçado do sertão.

Geraldo Amâncio

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