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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Poesia: "Casarão do Jabre", um poema de Flávio Petrònio


CASARÃO DO JABRE

Casarão de memórias seculares,
Limite de esteio entre o céu e a nossa terra;
Confidente dos mistérios da serra
Como oratório suspenso em seus altares.
Tem o brilho e a suavidade dos luares,
Preconizando a essência do sertão,
Que te ergueu com matéria do seu chão
Interiorizando um marco imponente,
Com interior que pulsa, canta e sente
A vigor da mítica tradição.
        
Estrelas, vizinhas do seu telhado,
Debruçam-se em mural anoitecido.
Enquanto tu, nesse sonho envolvido,
Protagoniza em seu manto azulado.
Vento, esse mensageiro disparado,
Toca sonoramente na palmeira,
Perde a pressa, aclimata a sala inteira,
Abre o rito em nobre celebração...
Essas coisas, se ver no Casarão
Como luzes acendidas na poeira.

Poema: Flávio Petrônio

Fotografia: Flávio Petrônio
Casarão do Jabre – Matureia-PB, noite de 4 de outubro de 2015
Flávio Petrônio

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