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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 4 de outubro de 2015

CENTENÁRIO: Orlando Silva muito pouco lembrado no dia do seu centenário

O Cantor das Multidões tem apenas coletâneas em catálogo


Orlando Silva faria cem anos hoje / divulgação

Orlando Silva faria cem anos hoje

divulgação


Para especialistas em música popular, Orlando Silva, que completaria cem anos hoje, foi o maior cantor do mundo em sua época, entre os anos 1930 e 1940, quando ganhou o epíteto de "O Cantor das Multidões", pelo arrebatamento que causava entre os fãs País afora. Feito ídolos pop dos anos 1960, ele não podia caminhar na rua sem causar tumulto. Aconteceu no Recife, em abril de 1945, quando ousou ir a pé do Hotel Central, na Avenida Manoel Borba, até o Teatro Santa Isabel, onde faria uma apresentação.

Reconhecido na Rua da Imperatriz teve a camisa rasgada pelas fãs, provocando por tabela inquietação no maestro Nelson Ferreira, que iria conduzir a orquestra que acompanharia o cantor. "Ele já me conhecia, e ao me ver numa das frisas, me chamou para cantar, entretendo o público enquanto Orlando Silva não chegava. Eu estava cantando quando escutei aquela voz atrás de mim, era ele, também meu ídolo", quem conta a história é Claudionor Germano, na época com 13 anos.



Ele foi um dos inúmeros cantores que começaram emulando Orlando Silva, assim como Nelson Gonçalves, Roberto Silva, João Gilberto e Roberto Carlos, para citar alguns nomes marcantes da música popular brasileira. Mulato, magro, feio e manco (teve uma parte amputada de um pé, em conseqüência de um acidente em um bonde), Orlando Silva conquistou o sucesso com uma voz de larga extensão, mas comedida. Moderna não apenas pela forma como a usava, mas igualmente pelo fraseado e senso rítmico quase jazzístico, improvisando no andamento, adiantando­se ou atrasando­se, revolucionando a interpretação na música popular (e irritando alguns críticos do seu tempo).

Acrescente­-se a isto, o ouvido privilegiado para canções de qualidade. Foi assim que se tornou responsável pelo que é provavelmente o mais perfeito 78 rotações já lançado na música brasileira, quando gravou em 1937 um disco que trazia na face Carinhoso (Pixinguinha/João de Barros), e na outra face Rosa (Pixinguinha/Otávio de Souza). 

José Teles

JConline

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