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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Poesia: "Meu curral ainda chora a morte de Azulão", um poema de João Paraibano


Meu curral ainda chora
a morte de Azulão
 
Tristonho disse pra gente,
meu boi morreu no vergal,
não sei se foi cascavel,
que tem peçonha no dente,
falta d’água e sol quente,
se foi tingui na ração,
só sei que encontrei no chão,
o meu boi morto na flora.
Meu curral ainda chora
a morte de Azulão.

Foi ele um dos animais
dos mais bonitos da praça,
que era um touro de raça,
que enfrentava os cipoais,
era manso e nunca mais
vai ouvir som de cocão,
nem vai sentir o ferrão,
furando a pele por fora.
Meu curral ainda chora
a morte de Azulão.

Chorei quando vi o touro
morrendo em cima da rampa,
nem sequer tirei a campa,
e nem espichei o couro,
apenas caí no choro,
nas quebradas do sertão,
olhando pra criação,
lamentando toda hora.
Meu curral ainda chora
a morte de Azulão.


João Paraibano
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