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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Poesia: "Farinha de Aipim", um poema de Jessier Quirino


FARINHA DE AIPIM

Se o espírito não me engana
Acho que eu vi um espírito!
E era um espírito fême
De mansidão esquisito.

Dona de carícia branca
Qual farinha de aipim
E nascia e desnascia
A quatro dedo de mim.

Era um gozo de cabôca
O seu corpo era um roçado
Seu rosto um lerão viçoso
Adubadinho e manhoso
E eu era todo um arado!

Eu arava,  ela fofava
E agricultava  bonito
Me molecava nos braços
Que’u batia no infinito.

Entre o colchão e o arado
Que nem um papel carbono
De abano bem lavrado
Esse roçado espritado
Já era um poema escrito
Cujo verso mais bonito
Já tava todo orvalhado

Jessier Quirino

De cumpade pra cumpade

Jornal Besta Fubana

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