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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 24 de março de 2015

Poesia: Motes glosados por Lenelson Piancó


No terreiro a tarântula nunca erra
Previsão de inverno e chuva forte
Na maniva a formiga apressa o corte
Quando a barra da chuva encobre a serra
Quem trabalha no campo mede a terra
Enche três, quatro cuias de semente
Deixa a enxada encostada no batente
E uma lata de baixo da biqueira
Um milagre de deus molha a poeira
Que o mormaço deixou na terra quente!

O meu quarto hoje em dia é diferente
Tem tv, abajur, computador
Mas pra mim tá faltando o cobertor
De retalho onde mãe cobria a gente
No lugar de uma lâmpada florescente
Tinha o brilho apagado de uma vela
Mas a réstia da lua na janela
Enfeitava o lugar onde eu dormia
A saudade não mata mas tem dia
Que só falto morrer por causa dela!

Visitei os museus de Amsterdã
Pesquisei sobre os gênios da pintura
Não achei um por cento da textura
Que possui num caroço de romã
Só quem pôs degradê numa maçã
Sabe todos os tons que têm na flor
Os mistérios sagrados de uma cor
Vão além de um pincel riscando a tela
Toda obra de arte fica bela
Se pintada por deus; o criador!


Lenelson Piancó
Lenelson Piancó

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