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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Poesia: "Espetáculos da natureza", um poema em sete linhas de Sebastião Dias

 


Espetáculos na Natureza

A noite se distancia
Surge o painel matinal
A passarada se acorda
E prepara o instrumental
Por entre barras de raios
O mundo assiste os ensaios
Da canção universal

Em conchas cor de romã
O universo se aquece
No calor do sol a pino
O viandante esmorece
Descansa e cura a fadiga
No frescor da sombra amiga
Que o arvoredo oferece

É um tesouro bendito
Que o céu oferece a terra
Os trovões dão impressões
De bombardeios de guerra
A nuvem delata o colo
Pra dar um banho no solo
E chora por cima da terra

Um astro faz caracol
Percorrendo o horizonte
Nos confins da amplidão
Deus pede que o céu se apronte
Para receber a lua
Que vem sorridente entre nua
Do outro lado do monte

A treva medonha incesta
A noite em seu mausoléu
Estrelas lacrimejantes
Travam pedaços de véu
As corolas se assanham  
Nos roseirais que se banham
Com o orvalho do céu


Sebastião Dias
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CANTIGAS E CANTOS

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