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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Poesia: "Cantando galope na beira do mar!", um poema de Merlânio Maia

Nasci no Sertão me criei sertanejo
Foi Itaporanga o meu berço querido,
Sou paraibano, meu canto é sentido,
Igual o que sinto, o que ouço, o que vejo,
Nordestinidade é o canto que festejo
Deixando a viola me hipnotizar
Seu canto de encanto fez-me apaixonar
De lá até hoje meu verso é um emblema
Levando o Nordeste dentro de um poema
Trazendo o Sertão para a beira do mar!
Repente, embolada, desafio, poesia,
Os cocos de roda, mazurca e baião,
Forró pé de serra com xote e rojão,
Aboio dolente, ou viola vadia,
Cordel declamado de noite e de dia
Foi a educação do meu pré-escolar
O banco da escola foi pra completar
Pois tudo que eu tenho a poesia me deu
De verso em cascata o meu peito se encheu
Cantando galope na beira do mar!
Por todo o Nordeste cantei com amor
Em Shows, em Congresso e até Cantoria,
As crenças diversas ouviram a poesia
Que trago na alma e derramo aonde for
Inflama-me o peito como o do Condor
Com a força que o verso nasceu pra levar
Com a rima e com a métrica peculiar
Do som tão precioso nascido do povo
Que remoça o velho e dá juízo ao novo
Cantando galope na beira do mar!
Merlânio Maia

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