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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 29 de novembro de 2014

Poesia: "Se eu morrer de saudade, eu levarei no meu peito a mulher da minha vida!", um mote glosado por Andrade Lima


O primeiro sintoma aparece
E os sinais da paixão me tocam a alma.
Minha vida sozinha sem ter calma
Sente falta de quem meu corpo aquece.
Eu pelejo, mas não desaparece,
E a saudade que sinto é incontida.
Ouvir músicas de amor deixa sofrida
Minha vida e viver sem ti não sei.
Se eu morrer de saudade, eu levarei
No meu peito a mulher da minha vida!
.
Minha cama tão larga está vazia
Esperando você até agora.
Cada dia que passa só "piora",
No meu peito essa dor, essa agonia.
Minha sorte tem sido a poesia
Que alivia, mas no peito a batida,
Da saudade acelera na avenida,
E correndo demais eu capotei.
Se eu morrer de saudade, eu levarei
No meu peito a mulher da minha vida!
.
A saudade não marca um horário
Pra dizer: se prepare camarada!
Ela invade, se hospeda e faz morada.
Sem pedir, quer ser dona e usuário.
Usufrui de quem vive solitário,
Revirando a lembrança adormecida.
Sinto teu coração, minha querida
E os abraços e beijos que ganhei.
Se eu morrer de saudade, eu levarei
No meu peito a mulher da minha vida!
.
Mote e Glosa: Andrade Lima.
Recife PE, 28/11/2014

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