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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Memórias do cangaço: "O último dia... a primeira noite!", por Sálvio Siqueira

 

O ÚLTIMO DIA...A PRIMEIRA NOITE!!!

Na manhã do , tão estudado, dia 28 de julho de 1938, na grota do riacho Angico, nas terras sergipanas, são assassinados Lampião, Maria Bonita, mais nove cangaceiros e um soldado volante, Adrião Pedro de Souza. Doze seres humanos perderam suas vidas, e, nem a morte daquele que morreu defendendo a Ordem e a Lei tem sua morte totalmente esclarecida. Todos nós queremos saber como foi o acontecido, mas, até hoje, a verdade não chegou aos cidadãos sertanejos, nordestinos, brasileiros, mundiais. São teorias e teorias publicadas, sem no entanto, ter-se um denominador comum sobre os fatos ocorridos. Creio que muitos, como eu, gostaria de saber como encontravam-se as 'barracas'. A distribuição das tendas, se agrupadas, quantas em cada grupo...com isso poderíamos ter uma ideia da localização das pessoas. Eram, na ocasião, mais de trinta pessoas acoitadas. Com certeza estavam mais abaixo do local onde se encontrava a tenda do 'Rei Vesgo', ou acima, de ambos os lados que estivessem, seriam alvos fáceis, pois, segundo relatos, a distribuição dos volantes foram em três frentes distintas... aí vem uma pergunta que não quer calar... por que só a tenda onde encontrava-se o chefe e as em sua volta foram alvos? Com o poderio bélico que contavam, os soldados volantes, nas posições em que encontravam-se, com certeza era para terem feito mais vítimas. E, aonde estavam o restante dos acoitados? Esta informação não veio, nem vem a tona, por nos dar condições de uma boa avaliação... que não consta em relatórios escritos e/ou fotográficos. Se consta, estão guardados a sete chaves. Em se tratando de imagens, só temos as imagens, ou a imagem, da tenda de Lampião, mesmo assim, de um ângulo que não permitem-nos uma boa exploração visual. Quem capturou a fotografia, não preocupou-se em 'abrir' a imagem. Acima, vemos uma imagem do local do massacre diferente. O autor desta obra prima, foi lá, na grota do dito riacho, em uma hora em que não se ouvia o cantar dos pássaros diurnos da caatinga, pelo contrário, apenas o grilar dos grilos ou o grito estridente, quase em forma de assovio, de uma 'mãe-da-lua'. Como que ainda chorando o sangue derramado...
Foto de Márcio Vasconcelos 
Detalhe: "(...)Cada vela existente na foto representa um cangaceiro morto(...)". Fonte blog Mendes & Mendes Postado por José Mendes Pereira, as 7:41, segunda -feira, 7 de julho de 2014 ( Fonte: facebook

Página: Voltaseca Volta Lampião, Cangaço e Nordeste)

Por Sálvio Siqueira
Sálvio Siqueira
 Fonte: Sávio Siqueira – O Cangaço

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