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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

SAMBA:Jair Rodrigues, uma trajetória em dois discos

Sambista grava disco em que vinha pensando desde 2008, logo após os seus 50 anos de carreira

Em meados de 2013, Jair Rodrigues conversava com o filho, Jair Oliveira, sobre a possibilidade de gravar um disco de estúdio, coisa que desde 2008 não fazia, quando lançou Jair Rodrigues em preto & branco, pela Trama.

Em 2013, ele completou 50 anos de carreira, contados do álbum O samba como ele é. O filho sugeriu que lembrasse a efeméride com um álbum, duplo, de sambas: “Eu estava querendo mesmo um disco de inéditas. Mas hoje a gente lança 14 músicas e a rádio toca uma, e olhe lá. Então aceitei a ideia”, diz Jair Rodrigues, em conversa por telefone, pouco antes de um show em São Paulo.

“Gilberto Gil, Maria Rita, Chico, este povo todo, viaja mundo afora, sabe que o lugar onde o samba é menos divulgado é no Brasil. O baião e o samba são os dois rimos brasileiros mais conhecidos no mundo. A bossa nova, que embora seja misturada com jazz, também é samba”, diz Jair, que está lançando Samba mesmo, em dois volumes, que podem ser adquiridos separadamente.

“Não é um disco só de sambas, é um pouco diferente. Tem músicas que nem são sambas, como De volta ao aconchego, de Dominguinhos (e Nando Cordel). Tem Eu não existo sem você, de Vinicius, à capela. É um disco, mais pra se ouvir. Não sou mais o Jair esporrento, que planta bananeira no palco”, comenta o sambista, de 75 anos, lembrando que seu primeiro sucesso nacional completa também 50 anos: Deixa isso pra lá (Alberto Paz & Edson Menezes), música com mais conversa do que melodia e que já fazia sucesso nos shows antes mesmo de ser gravada.

Ele a incluiu no repertório em 1963: “Foi o primeiro rap. Eu cantava no Stardust, uma das principais casas noturnas de São Paulo. Era acompanhado pelo conjunto de Hermeto Pascoal, que reclamava por estar acompanhando conversa. Aquele gesto com as mãos que fazia quando cantava começou na Stardust. Hermeto reclamava e eu passava a mão na cabeça dele enquanto ele tocava piano”, lembra.

Em Samba mesmo (Som Livre), ele canta de Noel Rosa (Palpite infeliz) a Dorival Caymmi (Das rosas). Entre os dois, consegue encaixar um Waldick Soriano (Tortura de amor) e um Roberto Carlos (Como é grande o meu amor por você).

José Teles
JConline

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