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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Poesia: “Quanto é belo se ouvir a trovoada, Numa tarde de chuva no sertão”, um moto glosado por Sebastião da Silva


“Quanto é belo se ouvir a trovoada,
Numa tarde de chuva no sertão”

Quanto é belo se ver o nevoeiro
Levantar-se pra o lado do nascente
E um trovão estalar dizendo a gente
Que acabou-se miséria e desespero
O trovão é a voz do mensageiro
Que anuncia a mudança de estação
Na notícia da morte do verão
Canta alegre e feliz a passarada
Quanto é belo se ouvir a trovoada,
Numa tarde de chuva no sertão

Canta os sapos alegres do barreiro
Andorinha esvoaça a meia altura
A formiga se vira em tanajura
E berra um bode assombrado num chiqueiro
Se escuta a toada de um vaqueiro
Rebanhando feliz a criação
Com novena bendita e oração
A chegada da chuva é festejada
Quanto é belo se ouvir a trovoada,
Numa tarde de chuva no sertão

Água nova com velha se mistura
E ao sentir o sabor da água nova
Se agita o peixe na desova
E pra menino que pesca é festa pura
Camponês ansioso por fartura
Ara a terra e começa a plantação
E em cada semente, cada grão
Fica o sonho da safra desejada
Quanto é belo se ouvir a trovoada,
Numa tarde de chuva no sertão


Sebastião da Silva


CANTIGAS E CANTOS

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