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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 18 de março de 2014

Poesia: "Conversa de Cumpadre", por Jéfferson Desouza

Foto: Meu compadre te ajeite
Tome vergonha nas fuça
Se não a coisa fica russa
Pois a cana que tu bebe
Tá tanta que não se mede
Nem mermo com umas cem braça
Dormindo no meio da praça
E todo mundo tá dizendo
Que tu no álcool tá parecendo
Aquelas cobra de farmácia

No rojão que compadre vai
Engenho algum dá vencimento
Se a pitu tivesse tento
Te faziam de mascote
Tais acabado feito um caçote
Cruzando com um gambá
Do jeito que cumpadre tá
Nesse rojão da caninana
Só falta andar tomando cana
Dentro daqueles bornar

O outro saiu em sua defesa
- A coisa num é assim
Tão falando mal de mim
E do meu mero passa tempo
Sem beber eu me aguento
Tempo que num aguentaria 
Cachaça num me vicia
E ao cumpadre eu sou sincero
Eu só bebu quando quero
Mas quero beber todo dia

Poeta Jéfferson Desouza

CONVERSA DE CUMPADRE

Meu compadre te ajeite
Tome vergonha nas fuça
Se não a coisa fica russa
Pois a cana que tu bebe
Tá tanta que não se mede
Nem mermo com umas cem braça
Dormindo no meio da praça
E todo mundo tá dizendo
Que tu no álcool tá parecendo
Aquelas cobra de farmácia

No rojão que compadre vai
Engenho algum dá vencimento
Se a pitu tivesse tento
Te faziam de mascote
Tais acabado feito um caçote
Cruzando com um gambá
Do jeito que cumpadre tá
Nesse rojão da caninana
Só falta andar tomando cana
Dentro daqueles bornar

O outro saiu em sua defesa
- A coisa num é assim
Tão falando mal de mim
E do meu mero passa tempo
Sem beber eu me aguento
Tempo que num aguentaria 
Cachaça num me vicia
E ao cumpadre eu sou sincero
Eu só bebu quando quero
Mas quero beber todo dia

Poeta de Santa Terezinha
 Poeta Jéfferson Desouza
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