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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 18 de março de 2014

Opinião: Programa do Faustão decreta o fim da MPB

A entrega do troféu de melhores funcionários do ano da TV Globo, transmitida pelo Programa do Faustão, é pródiga em constrangimentos. Mas desta vez serviu para registrar de forma definitiva a morte da música popular brasileira. Amém.

A emissora mostrou a que ponto chegamos, em muito graças a ela mesma: as três composições concorrentes a melhor do ano foram: Piradinha (Gabriel Valim), Show das Poderosas (Anitta) e Tudo o que Você Quiser (Luan Santana). Chocante, não? Terra arrasada

É o caso de perguntar: Fechamos o caixão ou antes devemos vomitar em cima do cadáver? Não é possível que no espaço de doze meses nada de menos indigno tenha sido veiculado. Não é preconceito, juro. Eu apenas fiquei em estado de choque.

Tem lugar pra todo mundo. Pois é exatamente o contrário que está acontecendo. A mediocridade, a vulgaridade e o mau gosto ocuparam todas as faixas, canais e sintonias. O que foge disso não está sendo produzido ou não está sendo veiculado. Acabou a diversidade. Eles venceram.

Nós já tivemos, entre tantas belezas musicais, bossa nova, tropicália, jovem guarda, samba, chorinho, rock nacional e mangue beat, além do brega de raiz e do sertanejo sem escolaridade. Tudo coisa fina, cada um na sua, para todos os gostos. Quem assistiu à Buzina do Chacrinha, ao Clube do Bolinha ou, das catacumbas, ao Programa Flavio Cavalcanti, sabe do que estou falando. Nosso País já fui culturalmente brilhante e inteligente.

Chegar a uma final (mesmo que seja no festival de autopromoção da Globo) com exemplares musicais tão medíocres e desnutridos é lamentável, triste, desolador. Não há como superar um trauma desses.

Ao menos, vivi o suficiente para ver Anitta vestida.

R7 Perfil

Marco Antonio Araujo
Via Pajeú da Gente

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