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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Poesia: "Rei-Senhor do sertão", por Virgílio Siqueira

Foto: Rei-Senhor do sertão

Quando não lhe bastava o lume do sol, que o abrasava
Entregava à luz do sertão o teor do seu nome
E acendia a chapada em seu canto

Definido e afiado era o gume das cantigas que entoava
E o que decantava, a exatidão: festa ou fome
(A fibra sertaneja era o seu manto)

Rei-senhor da história; senhor do tempo do seu mundo
Do sertão o que fora; o que é; o que seria; o que será
Do breu à rara luz; do mais elementar ao mais fecundo
Plena luminescência humana que ao tempo vencerá

Ícone-vaqueiro, símbolo encantado de onde é oriundo
É excelsa a expressão de ave que ecoa em teu cantar
E em teu silêncio que não se cala, e fala-nos profundo
Estou vivo e em cada voz que voa, meu canto ecoará

Virgílio Siqueira 
(Musicado)

Rei-Senhor do sertão

Quando não lhe bastava o lume do sol, que o abrasava
Entregava à luz do sertão o teor do seu nome
E acendia a chapada em seu canto

Definido e afiado era o gume das cantigas que entoava
E o que decantava, a exatidão: festa ou fome
(A fibra sertaneja era o seu manto)

Rei-senhor da história; senhor do tempo do seu mundo
Do sertão o que fora; o que é; o que seria; o que será
Do breu à rara luz; do mais elementar ao mais fecundo
Plena luminescência humana que ao tempo vencerá

Ícone-vaqueiro, símbolo encantado de onde é oriundo
É excelsa a expressão de ave que ecoa em teu cantar
E em teu silêncio que não se cala, e fala-nos profundo
Estou vivo e em cada voz que voa, meu canto ecoará

Virgílio Siqueira 
Avoantes dos sonhos e sons

Avoantes que fomos
Um dia
Acreditamos na grandeza de voar
E, contra o peso do mundo, contra-atacar
(Com a firmeza de nunca desistir)

Avoantes que fomos
Um dia

Aprendemos sobre asas e gorjeios
E como voam os sons
Que singram sobre ondas advindas de veios
Que se infiltram em tons de incisivos azuis

De rock, sambas e baiões; xotes e maracatus

Avoantes que fomos
Um dia
Voamos das quebradas; caímos na estrada
Em busca de liberdade e luz

Suaves, voamos pelas dissonâncias da bossa
Nos acordes de João; na lira de Vinícius 
Em nossas dores; em nossa fossa
Nossas buscas; nossos vícios

Voamos no encanto do canto do Rei Luiz 
No pandeiro de Jackson; no pífano de Biano
Nas vozes de Elizeth, Elba e Elis
Nas várias trovas e loas de vários pernambucanos

Voamos nas asas do Ave Sangria
Nas peripécias dos Novos Baianos
Em vertentes efervescidas de poesia
Do Pessoal do Ceará e dos paraibanos

Avoantes que ainda somos
Trinamos nosso próprio canto e nossa Banda

Decididos, voamos na luz de ígneas asas
Soltando nossa voz pelas estradas, ao vento
Em Disparada, Sem lenço e sem documento

Virgílio Siqueira 
(Musicado)

Do Livro: VAGA-LUMEAR
a ser lançado na FESTA DE JANEIRO DE 2014
EM OURICURI-PE

Fonte: Facebook do autor

CANTIGAS E CANTOS

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