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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

BREGA: Reginaldo Rossi: no bar e na doença, todo mundo é igual

 / Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem

Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem

Garçom, no bar e na doença, todo mundo é igual.
E com ele, o Rei mais plebeu de todos os impérios musicais, não seria diferente. A vida juntou idade, cigarro e noitadas num mesmo verso e o pulmão, quintal do coração, fraqueja como num brega-roedeira.
Reginaldo Rossi luta pela sobrevivência como a raposa luta pelas uvas e todo mundo que lembra com muita saudade daquele bailinho torce pela saúde do homem cujo coração voa mais que avião.
O Rei, em décadas empunhando o microfone, venceu a batalha contra o câncer do preconceito, chaga das mais violentas. Fez o brega chegar aos garçons e às levianas, em bom português, no universal inglês e até em francês pros mais sofisticados. Provou que música não tem casta.
Instituiu o dia do corno, democratizou a lamúria e transformou um desabafo banal no hino dos traídos. Cantou a cidade e a saudade, uma ilha e o mundo inteiro. Historiador da vida alheia, fez do palco cabaré de todos nós, desnudou almas, entronizou lágrimas e risos, casos e desilusões.
Reginaldo Rossi merece, em vida, todas as reverências. E, pra matar a tristeza, só mesa de bar.

Jornal do Commercio

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