Seis
Horas
A
tarde morre e no azul infindo
O
véu da noite sobre o céu desliza
A
relva sente ao perpassar da brisa
Brilhantes
finos pelo chão caindo
O
nevoeiro mansamente indo
Recebe
o brilho que lhe cristaliza
E
a luz serena pela rocha lisa
Desaparece
como um drama lindo
No
Ocidente, vermelhão dourado
Vulcão
celeste que, já encantado
Vai
mergulhando muito além da serra
Farol
sanguíneo que através do mar
Volta
ainda o luminoso olhar
Para
as tristezas que deixou na terra.
João
Batista de Siqueira (Cancão)
S.
José do Egito
*Soneto
extraído do livro: Palavras ao Plenilúnio
de
Lindoaldo Jr.
Cantigas
e Cantos
Nenhum comentário:
Postar um comentário